Covid-19. Variante britânica é a que mais infeta no Luxemburgo
Covid-19. Variante britânica é a que mais infeta no Luxemburgo
Se contarmos apenas como base as 132 amostras de testes positivos que foram estudadas pelo Laboratório Nacional de Saúde a variante britânica já é predominante no Grão-Ducado,
Entre estas 132 amostras sequenciadas, 76 delas revelaram que a infeção foi causada pela variante descoberta em Kent, Inglaterra, sendo assim responsável por 57,6 % do total dos novos casos, indica o relatório semanal da situação da covid-19 no Luxemburgo. Por sua vez, a variante sul-africana foi detetada em oito amostras, ou seja, causando 4,5% das infeções.
Estas duas variantes são muito mais contagiosas e transmissíveis do que o SARS-CoV-2 original, devido às mutações genéticas que sofreram. A estirpe inglesa pode contaminar entre 40% a 70% mais do que o vírus original.
Na última sequenciação de amostras pelo LNS não foi detetada qualquer infeção causada pela variante brasileira.
Desde que foi descoberta a 19 de dezembro no país e até 30 de janeiro foram registados 114 casos de infeção pela variante de Kent (denominada por estirpe B.1.1.7), segundo indicou o departamento de Microbiologia do Laboratório Nacional de Saúde.
Já a variante sul-africana SA (B.1.351) que foi pela primeira vez sequenciada a 11 de janeiro, foi detetada em 14 pessoas até ao dia 30 de janeiro.
O LNS realça que existe um atraso de sete a 10 dias na obtenção dos resultados das amostras sequenciadas devido ao processo de entrega das amostras pelos laboratórios ao departamento de microbiologia do Laboratório Nacional, o único de referência do Luxemburgo.
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