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Covid-19. "O teletrabalho deve prosseguir onde for possível"
Luxemburgo 04.05.2020 Do nosso arquivo online

Covid-19. "O teletrabalho deve prosseguir onde for possível"

Covid-19. "O teletrabalho deve prosseguir onde for possível"

Foto: SIP
Luxemburgo 04.05.2020 Do nosso arquivo online

Covid-19. "O teletrabalho deve prosseguir onde for possível"

Madalena QUEIRÓS
Madalena QUEIRÓS
A ministra da Saúde anuncia que "vão ser tomadas medidas para proteger as pessoas mais vulneráveis".

"O teletrabalho deve ser mantido nas próximas semanas, onde for possível", afirmou o primeiro-ministro, Xavier Bettel. O melhor é manter  o "distanciamento social". Mas é preciso "encontrar uma solução para os transfronteiriços", afirmou  Bettel na conferência de imprensa realizada, esta tarde, em que anunciou o fim parcial do confinamento.

"O nosso quotidiano foi dominado pela luta contra o coronavírus. O nosso país soube gerir bem a situação e evitar o pior", começou por dizer o primeiro-ministro. "Conseguimos evitar uma saturação dos cuidados intensivos. Em meados de março o número de pessoas infetados subiu a um ritmo de 200 novos infetados por dia", acrescentou. "Tivemos cerca de 3800 pessoas testadas positivas e cerca de uma centena de pessoas morreu. Mas, agora, "o número de novas infeções é relativamente baixo. Conseguimos regressar a uma vida mais normal", disse Bettel. "Segundo os modelos não existem números inquietantes de novas infeções". Por isso "é possível avançar para uma nova fase, mas onde é preciso manter a disciplina". "Temos que aprender a viver com este vírus", alertou.

A ministra da Saúde, por seu lado, afirmou que no "mundo do trabalho, o risco é baixo desde que as distâncias sejam respeitadas. O risco é maior nos contactos sociais", alertou. 

 "Caso não seja necessário convidar alguém, deve ser evitado", sublinhou "Nos contactos sociais, temos tendência em esquecer os gestos barreiras. É preciso recordar que é preciso manter as distâncias", afirmou.

Medidas serão tomadas para as pessoas vulneráveis

A responsável pela pasta da Saúde anunciou que "serão tomadas medidas para as pessoas mais vulneráveis".

Quando se atingirá o limite da capacidade do sistema de saúde? Cerca de "90 pessoas em reanimação é a capacidade máximo que fixámos", afirmou a ministra da Saúde. "Temos mais camas, mas definimos esse valor como a linha vermelha", acrescentou, "porque há que ter em conta as necessidades de pessoal médico". "A partir de 70, começa a ser problemático. Queremos um sistema que funcione no quotidiano", sublinhou.

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