Covid-19. Número de alunos infetados aumentou na 2ª vaga no Luxemburgo
Covid-19. Número de alunos infetados aumentou na 2ª vaga no Luxemburgo
As crianças e jovens também não escaparam às consequências da segunda vaga da epidemia no Grão-Ducado, tendo-se registado um crescimento do número de alunos infetados em relação à primeira vaga. A revelação é feita no estudo sobre a situação da covid-19 nas escolas do país e que foi apresentado sexta-feira.
Na primeira vaga do vírus, o Luxemburgo teve cerca de 40 casos por 100 mil alunos, em comparação com 197 casos por 100 mil entre o pessoal docente. Já na segunda vaga, o número de alunos com o vírus aumentou, tal como aconteceu noutros setores.
O ministro da Educação Claude Meisch justificou este aumento com dois fatores: lembrou que a primeira vaga decorreu em março/abril, quando as escolas foram encerradas, tendo o número mais elevado de casos coincidido com o regresso à escola. Mas também coincidiu com o início da estratégia de testes em larga escala, a toda a população e também isso conduziu a um aumento de casos.
319 infeções em estudantes
Desde o início da crise covid-19 no Luxemburgo registaram-se 319 infeções em alunos, dos quais 12 tiveram de ser internados, chegando dois a necessitar de cuidados intensivos. Deste total, 176 são frequentavam o ensino fundamental e 214 o ensino secundário.
Por outro lado, foram registados 34 casos de infeção entre professores da comunidade escolar, que afetaram 16 docentes do ensino fundamental e outros 18 do ensino secundário.
Testes para todos os alunos
O ministro da educação Claude Meisch convidou todos os alunos e pessoal docente do Grão-Ducado a realizar o teste de despistagem à covid-19 antes de regressarem às escolas para mais um ano letivo.
O relatório demonstra que “as escolas não são o principal foco de infeção” dos alunos, tendo a maioria sido contaminado na família.
Em setembro, antes do início do ano escolar “todos os alunos e professores podem realizar testes de despistagem” declarou o ministro da Educação Claude Meisch.
As escolas vão continuar a ser constantemente monitorizadas, quanto à evolução da doença e serão tomadas todas as medidas necessárias para os alunos as frequentarem em segurança.
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