Covid-19. “Houve pessoas que levaram a 1ª dose da vacina e testaram positivo depois”
Covid-19. “Houve pessoas que levaram a 1ª dose da vacina e testaram positivo depois”
Com a vacinação a avançar e a aposta nos testes rápidos que irão estar acessíveis o Luxemburgo começa a dar “pequenos passos em direção ao regresso à normalidade”, como definiu ontem a ministra da Saúde Paulette Lenert na conferência de imprensa que realizou com o primeiro-ministro Xavier Bettel para anunciar o prolongamento das restrições em vigor até ao dia 2 de abril.
“A estratégia de vacinação vai permitir chegar à estabilização e à vida que tínhamos antes da pandemia, temos já um bom balanço da vacinação na conclusão da primeira fase”, salientou a ministra da Saúde.
Contudo, as medidas de restrição em vigor e os gestos barreira têm de continuar a ser cumpridos, frisou a governante, sobretudo por causa das variantes inglesa e sul-africana que circulam no Luxemburgo e são entre 40% a 70% mais contagiantes e mais transmissíveis do que o vírus original.
“É necessário manter os reflexos básicos reduzindo a distância e os contatos. Há pessoas que são infetadas mesmo depois de receberem a primeira dose da vacina. Há as variantes [inglesa e sul-africana] a circular e é importante termos cuidado”, alertou Paulette Lenert.
Desacelerar a evolução da covid-19
Embora compreenda que “é duro” continuar com estes gestos barreia, eles são muito importantes e as pessoas “devem-se isolar quando tiverem sintomas e mesmo os assintomáticos têm de respeitar o isolamento pois podem transmitir a doença”, lembrou. “Essas medidas constrangedoras são importantes e devemos realmente mantê-las, pois temos de desacelerar a evolução da doença e evitar uma explosão das infeções para chegar à próxima fase, pediu.
As previsões do grupo de cientistas que estuda a epidemia no país apontam para um novo crescimento de casos em breve que irá provocar uma terceira vaga com um pico em maio, com uma média de 330 casos diários. O cumprimento dos gestos barreira e das medidas restritivas em vigor é fundamental para travar o crescimento exponencial das infeções, garantem estes cientistas no relatório semanal divulgado hoje.
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