Comissão Nacional de Ética contra vacinação obrigatória parcial
Comissão Nacional de Ética contra vacinação obrigatória parcial
A Comissão Nacional de Ética é contra a proposta dos peritos, que recomendam a vacinação obrigatória para as pessoas com mais de 50 anos e aos profissionais da Saúde e a outras profissões que contactam com pessoas vulneráveis.
No seu parecer, a Comissão sublinha que caso haja “obrigação”, esta não pode estar a cargo, apenas, de um grupo. O facto de restringir a medida às pessoas com mais de 50 anos “fragiliza a solidariedade entre gerações”, refere o organismo.
A Comissão de Ética acrescenta que as pessoas que não pertencem ao grupo sujeito à obrigação vacinal, poderão, com esta obrigação parcial, estar menos motivados para se vacinarem ou mesmo para respeitar as medidas sanitárias.
A organização relembra que mesmo se o risco de doença grave, para as pessoas com menos de 50 anos é menor, os efeitos do “long-covid” junto dos mais novos não pode ser ignorado.
Relativamente aos transfronteiriços, a Comissão é da opinião que a vacinação obrigatória não se pode limitar aos residentes, sendo que deve ser estendida às pessoas que vivem do outro lado da fronteira, mas que trabalham no Grão-Ducado. Um sistema 2G no local de trabalho seria uma forma de obrigar os transfronteiriços a vacinarem-se.
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