Cerca de 2,3% da população é oriunda de países europeus extra-UE. Maior parte vive em Wiltz
Cerca de 2,3% da população é oriunda de países europeus extra-UE. Maior parte vive em Wiltz
Cerca de 2,3% da população do Luxemburgo é oriunda de países europeus, mas que não pertencem à União Europeia (UE). Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (Statec), das 626.108 pessoas a viver no país, a 1 de janeiro de 2020, 14.351 eram oriundas de um país europeu extra-comunitário (número que, nesta publicação do Statec, não inclui ainda o Reino Unido), o que equivale a 2,3% da população total e 4,8% dos estrangeiros.
O Statec frisa que a proporção de residentes originários de um país europeu extra-UE passou de 1% na década de 1990, para 2,8% em 2001 e 2,7% em 2011, fruto da diversificação das migrações. Hoje, estes residentes equivalem a 2,3% da população.
Com 3.163 cidadãos, a comunidade montenegrina é a maior, representando 22% dos europeus de fora do bloco comunitário.
A seguir aparece a russa (12,9%), a sérvia (12,9%), a bósnia (10,5%) a kosovar (9%) e a turca (7,7%). O Statec sublinha, também, que há no país 6.453 luxemburgueses que possuem igualmente uma nacionalidade europeia extra-comunitária.
Quanto às comunas de residência destes europeus, a maior concentração está em Wiltz, no norte do país, que conta 5,5% do total. A seguir aparecem as localidades da região mineira do sul: Rumelange (4,8%), Schifflange (4,3%), Esch-sur-Alzette (4%), Kayl (3,7%) e Differdange (3,1%).
O Grão-Ducado totaliza 21 nacionalidades de países europeus de fora da UE, um número que inclui as antigas nacionalidades da União Soviética, da Jugoslávia e da Sérvia-Montenegro.
Apesar de os três estados já não existirem, ainda há quem tenha essas nacionalidades. No Luxemburgo, um residente possui a nacionalidade da União Soviética, 16 a da Sérvia-Montenegro e 26 a da Jugoslávia.
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