Autotestes rápidos deixam de ser válidos
Autotestes rápidos deixam de ser válidos
A partir de 1 de novembro, os autotestes rápidos deixam de ter validade no regime covid-check. Só serão aceites testes feitos por profissionais certificados para o efeito- Esta foi uma das novidades anunciados hoje pelo primeiro-ministro Xavier Bettel. Apenas nas escolas estes autotestes continuarão a ser válidos.
As empresas privadas e entidades da função pública passam a poder instalar o regime covid-check e exigir certificados de vacinação ou testagem aos seus trabalhadores. Todos os empregadores passam a poder decidir quando o covid-check deve ser utilizado no setor privado e também na função pública. Neste casos, o trabalhador que se recuse a ser controlado não terá acesso ao local de trabalho, porque o sistema passa a ser uma obrigação.
“Hoje chegamos a um ponto em que o governo não pode ficar apenas a ver e temos que decidir novas medidas para evitar a propagação”, sublinhou Xavier Bettel.
Os apelos à vacinação feitos pelo Governo não estão a ter os resultados esperados. "Infelizmente estes apelos tiveram um resultado limitado e os números da vacinação estagnaram", afirmou hoje Xavier Bettel. O primeiro-ministro luxemburguês acrescenta que "se houver uma maior taxa de positividade arriscamos a ter problemas nos próximos meses e uma evolução negativa da pandemia". Porque "as pessoas vão estar mais juntas a arriscamos a ter mortes suplementares", alerta o chefe do Governo do Grão-Ducado.
Apenas 73,8% da população está vacinada o que fica abaixo da percentagem registada em países como Portugal.
“Cerca de 23,1%, um quarto da população não está vacinada e o que mais preocupa é a elevada percentagem de pessoas com mais de 60 anos que não está vacinada e que corre risco de vida caso tenha covid-19”, sublinhou o chefe do executivo.
Outra das medidas anunciadas é a reabertura dos centros de vacinação que já tinham sido encerrados.
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