Asselborn pede inquérito independente a envenenamento de Navalny
Asselborn pede inquérito independente a envenenamento de Navalny
Foto:dpa
O ministro dos Negócios Estrangeiros luxemburguês exige um “inquérito independente e transparente, que permita identificar os responsáveis por este ato criminoso e levá-los à justiça”
O ministro dos Negócios Estrangeiros luxemburguês exige um “inquérito independente e transparente, que permita identificar os responsáveis por este ato criminoso e levá-los à justiça”
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn, disse hoje que é “imperativo” que as autoridades russas investiguem o envenenamento do advogado e opositor político Alexeï Navalny.
O chefe da diplomacia luxemburguesa reagiu hoje ao caso, fazendo referência aos resultados preliminares divulgados pelo hospital da Charité, em Berlim, onde Navalny está a receber tratamento, e que confirmam que o opositor de Vladimir Putin foi envenenado.
Numa curta nota enviada hoje às redações, Asselborn pediu um “inquérito independente e transparente, que permita identificar os responsáveis por este ato criminoso e levá-los à justiça”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros aproveitou também para desejar as rápidas melhoras a Navalny e dirigir uma mensagem de apoio à família do advogado.
Alexeï Navalny foi hospitalizado na semana passada depois de se ter sentido mal num voo entre a Sibéria e a Rússia, obrigando a uma aterragem de urgência em Omsk, na Sibéria. Desde o início, que a equipa do opositor russo fala na hipótese de envenenamento.
De acordo com o Charité, onde o paciente foi admitido no fim de semana, Navalny permanece em coma induzido, mas não corre perigo de vida.
O opositor russo Alexei Navalny, detido no seu regresso à Rússia no domingo, deve ser julgado na quarta-feira por difamação de um veterano da II Guerra Mundial, crime punível com multa ou prisão, anunciaram hoje os seus advogados.
Os serviços prisionais russos (FSIN) detiveram hoje o opositor russo Alexei Navalny à chegada a Moscovo, acusando-o de ter violado os termos de uma pena de prisão suspensa a que foi condenado em 2014.
O opositor russo, vítima de um envenenamento na Rússia, saiu do coma induzido e vai "por etapas" deixar de recorrer ao ventilador, anunciou hoje o hospital La Charité, em Berlim, onde está internado.