Além do PCR, as companhias aéreas já aceitam testes rápidos para entrar no Luxemburgo
Além do PCR, as companhias aéreas já aceitam testes rápidos para entrar no Luxemburgo
Com o alargamento das restrições aos viajantes que desejam chegar ao Luxemburgo, as companhias aéreas passaram a admitir os resultados dos testes rápidos na hora do embarque. Desde 29 de janeiro que as autoridades luxemburguesas já aceitavam que os viajantes apresentassem o resultado do teste antigénio, embora as companhias aéreas tenham exigido até aqui que o resultados dos PCR.
Agora e, pelo menos até 15 de maio, além dos testes PCR, os antigénio também podem ser incluídos na documentação necessária para concluir o embarque.
Em termos concretos, como explicam o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Saúde, qualquer pessoa com 6 anos ou mais que chegue ao Grão-Ducado por via aérea deve apresentar um teste negativo com menos de 72 horas de idade, seja ele PCR ou rápido.
Apresentando em papel ou em formato eletrónico, o resultado pode ser apresentado ou numa das três línguas oficiais do Grão-Ducado. Depois de um período inicial e das dezenas de pessoas ficaram retidas, as autoridades luxemburguesas já aceitam traduções em português, inglês espanhol e italiano.
Todas as alterações já estão descritas na página oficial da companhia aérea luxemburguesa Luxair. As companhias low-cost, Ryanair e EasyJet, assim como a TAP também já atualizaram as exigências para o embarque.
Não há testes grátis para turistas
A partir da próxima segunda-feira, os custos do "novo passaporte" para entrar ou sair do país passam a ser suportados pelos viajantes. Alunos internacionais e trabalhadores em trânsito continuam isentos.
Depois da enchente registada nos centros de testagem a mais de uma semana das férias da Páscoa e da circular da Direção de Saúde que pede aos médicos que deixem de passar receitas de testes PCR a pessoas que não apresentem qualquer sintoma da covid-19, o Ministério da Saúde decidiu que, a partir de 5 de abril, qualquer pessoa que pretenda realizar um destes exames de diagnóstico com motivos meramente turísticos deve assumir os custos da prova que já é exigida para entrar na maior parte dos aeroportos da UE, Luxemburgo e Portugal incluídos.
Assim, a partir de segunda-feira as marcações para os testes gratuitos disponíveis na plataforma MyGuichet.lu deixam de estar disponíveis para viajantes, à exceção dos que provem ser ou estudantes internacionais ou trabalhadores em trânsito.
De 5 de abril em diante, os alunos que precisam apresentar teste negativo antes de retornar à universidade, devem recorrer ao sindicato de estudantes ACEL. Os viajantes a negócios podem inscrever-se para um teste gratuito na Chambre de Commerce ou na House of Entrepreneurship.
Agora obrigatório para todas as viagens aéreas a partir do Luxemburgo, mas também para viagens de carro para vários países próximos, como França e Áustria, o teste PCR tornou-se numa espécie de "novo passaporte" para deslocações internacionais. Por cá, pode de fazer-se, por 60 euros, nos três laboratórios privados.
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