67% das vacinas administradas no Luxemburgo são da Pfizer/BioNTech
67% das vacinas administradas no Luxemburgo são da Pfizer/BioNTech
A vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, é até ao momento a mais administrada no Luxemburgo. O antídoto representa 67% do total das doses administradas desde o início da campanha de vacinação, a 28 de dezembro de 2020.
É também com esta vacina que se tem registado o maior número de reações adversas ao fármaco contra a covid-19, representando 1.236 dos 1.444 casos declarados desde o início da campanha de vacinação. No entanto, mais de 1.000 casos não são considerados graves.
Das sete pessoas que morreram após a toma de pelo menos uma dose da vacina, tal como anunciado pela Latina a semana passada, quatro tinham tomado o fármaco da Pfizer. As informações consta do terceiro e mais recente relatório de Farmacovigilância do Luxemburgo a que a rádio portuguesa no Luxemburgo teve acesso. Não está contudo dado como provado que a vacinação tenha sido a causa dos sete óbitos.
Sobre a marca das vacinas mais administradas, na segunda posição surge a vacina Vaxzevria, da AstraZeneca/Oxford, que representa 20% das 423.148 doses administradas até dia 11 de junho. Com este fármaco as autoridades do Luxemburgo registaram 157 casos de reações indesejadas. Em mais de metade dos casos (53%) foram registados sintomas graves. Três pessoas acabaram por morrer após a toma desta vacina.
A vacina Moderna, que foi a segunda vacina introduzida na campanha de vacinação no Grão-Ducado, representa apenas 9% das doses administradas. Relativamente aos efeitos secundários, foram declarados 45 casos, a A maioria sem gravidade.
Em última posição surge a vacina de dose única Janssen, da Johnson & Johnson, a mais recente a ser introduzida no país. Cerca de 4% das doses administradas no país são deste fármaco, o que se traduz naturalmente em poucos casos declarados de efeitos secundários, neste caso seis.
No entanto entre estes seis casos, cinco foram considerados mais graves, tendo mesmo sido necessário os pacientes ausentarem-se do trabalho e recorrer a baixa médica.
196 pessoas contraíram covid-19 após vacinação
Apesar de não constar no Relatório de Farmacovigilância do Luxemburgo, quase 200 pessoas contraíram o SARS-CoV-2 apesar de terem a vacinação completa há mais de 14 dias. Fonte do Ministério da Saúde confirmou à Rádio Latina que até 13 de junho, 196 pessoas testaram positivo à covid-19 após terem completado a vacinação. Só na semana de 7 a 13 de junho, houve 15 pessoas, um fenómeno que tem vindo a acontecer noutros países.
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