ULC propõe abolição da classe fiscal 1A para reforçar poder de compra
ULC propõe abolição da classe fiscal 1A para reforçar poder de compra
No que toca ao fortalecimento do poder de compra dos consumidores, a ULC exige uma política fiscal mais social e mais justa. O organismo propõe, por exemplo, a abolição da classe fiscal 1A (que inclui famílias monoparentais, viúvos e outras categorias) e a passagem destas pessoas para a classe fiscal 2 (equivalente aos casais). Segundo a ULC, as mães e os pais solteiros têm um custo de vida mais elevado do que os casais, sobretudo por causa das despesas com a habitação.
Entre outras medidas, a ULC exige reduções significativas para as pessoas da classe fiscal 1 (como os solteiros sem filhos), um ajuste da escala de impostos à inflação e a isenção fiscal para os trabalhadores com salário mínimo.
Habitação, segurança alimentar, qualidade de serviços...
Além das medidas para reforçar o poder de compra, o organismo de defesa dos consumidores exige mexidas no setor da habitação. Por exemplo, o combate à especulação imobiliária e ao aumento excessivo dos preços, mais terrenos para construção pelo Estado e comunas, maior ação das autarquias na criação de moradias sociais de baixo custo para venda ou arrendamento.
Na segurança alimentar, a ULC pede, por exemplo, mais recursos às autoridades públicas para combater a fraude em relação aos produtos alimentícios.
Sobre a questão da acessibilidade aos serviços básicos e a qualidade dos serviços, pedem-se medidas concretas contra tarifas bancárias abusivas, manutenção do acesso ao dinheiro líquido, mensalidades mais acessíveis nos lares de idosos e uma definição clara de quem tem direito ao cartão "Adapto" para transporte de pessoas com deficiência.
Henrique de Burgo
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