UEL aprova CovidCheck nas empresas para um regresso à normalidade
UEL aprova CovidCheck nas empresas para um regresso à normalidade
Na entrevista à Radio Latina, o representante do tecido empresarial do Grão-Ducado defende que a introdução do CovidCheck permite o regresso a uma "certa normalidade nas empresas". Jean-Paul Olinger garantiu ainda que a maioria das empresas que pretende aderir ao CovidCheck está a tentar encontrar alternativas para não prejudicar os trabalhadores não vacinados.
Mesmo assim realça que a recusa de apresentar um CovidCheck válido pode ser penalizado da mesma forma como a recusa de seguir as diretivas de segurança no trabalho. A suspensão do trabalhador ou uma advertência por escrito são algumas das sanções já previstas no Código do Trabalho.
O CovidCheck nas empresas, entra em vigor a 1 de novembro no Luxemburgo. A partir desse dia, os empregadores podem exigir a apresentação de um dos três certificados CovidCheck, sendo que os autotestes de diagnóstico à covid-19 deixam de ser tidos em conta.Uma situação inaceitável para os sindicatos.
OGBL, LCGB e CGFP endereçaram este domingo uma carta ao Governo onde pedem que o CovidCheck nas empresas seja retirado da lei, ameaçando com ações jurídicas e sindicais.
Já o diretor da UEL defende que a introdução do CovidCheck permite o regresso a uma "certa normalidade nas empresas", com os trabalhadores a poderem estar presentes no local de trabalho sem ter de usar a máscara de proteção individual.
Jean-Paul Olinger garante que nem todas as empresas tencionam aderir a este dispositivo. Para já é sobretudo o setor administrativo que prevê seguir essa via. Os setores do comércio e da beleza, no entanto, preferem continuar a respeitar as medidas de segurança, sem o regime.
A nova lei covid que prevê o CovidCheck nas empresas foi aprovada esta segunda-feira no Parlamento com 31 votos a favor, e 29 contra. A lei entra em vigor esta terça-feira, dia 19 de outubro, mas os autotestes só deixam de ser aceites a partir do dia 1 de novembro, com o Governo a 'dar tempo' aos não vacinados para se inocularem até lá.
Susy Martins
