Roubos por SMS aumentam. Quantias ascendem aos quatro dígitos
Roubos por SMS aumentam. Quantias ascendem aos quatro dígitos
Os casos de ‘phishing’ parecem estar a multiplicar-se nos últimos tempos. Contactada pela Rádio Latina, fonte da polícia grã-ducal, confirmou que, apesar de não haver estatísticas especificas sobre o ‘phishing’, a tendência é de aumento do número de casos.
De acordo com Catherine Weber, diretora-adjunta de comunicação da polícia, as estatísticas disponíveis não diferenciam o ‘phishing’ de outro tipo de roubo e fraude, o que não permite indicar números concretos. A responsável aponta também para a possibilidade de haver episódios que não são notificados às autoridades, “o que torna ainda mais difícil estimar a amplitude global do fenómeno”.
Roubos de montantes de quatro dígitos “não são raros”
Mesmo assim, Weber confirma que há uma tendência crescente ao nível do número de casos e que, “atualmente, há muitos SMS deste género a circular”. “Os burlões enviam SMS em nome de um banco, administração ou empresa. O objetivo da fraude é obter o número de um cartão de crédito com o código de segurança ou então incitar a vítima a fazer um pagamento. A seguir, os burlões utilizam os dados da vítima para realizarem transações”, explica.
Apesar de não revelar números, Catherine Weber adianta que “não é raro que as quantias roubadas ascendam a montantes de quatro dígitos”.
Conselhos da polícia
Para evitar cair na esparrela, a polícia alerta para que nunca se partilhem informações e dados pessoais pedidos através de e-mail, SMS ou outros serviços de mensagem, nunca clicar em links enviados por fontes desconhecidas, desconfiar de mensagens que pedem uma resposta rápida, verificar sempre se se é realmente o destinatário da mensagem e reparar se há erros ou traduções erradas.
A polícia alerta uma vez mais para o facto de bancos e administrações nunca solicitarem nem o envio de dados pessoais por e-mail nem pagamentos através de um link enviado por SMS. Em caso de dúvida quanto à origem da mensagem, os destinatários devem contactar o banco, administração ou empresa em questão.
Artigo: Diana Alves | Foto: Marcus Brandt/dpa

