“Fronteiriços não concordam que seja o Luxemburgo a pagar-lhes o subsídio de desemprego” – Nicolas Schmit
“Fronteiriços não concordam que seja o Luxemburgo a pagar-lhes o subsídio de desemprego” – Nicolas Schmit
Continua a dar que falar a proposta da Comissão Europeia, no sentido de responsabilizar os Estados-membros pelo pagamento do subsídio de desemprego dos seus trabalhadores desempregados.
O Luxemburgo já fez saber que não concorda com esta medida, alegando que não pode suportar o inevitável acréscimo de despesas da segurança social. Neste país, os trabalhadores fronteiriços representam 46% da população ativa.
Por outro lado a Agência para o Desenvolvimento do Emprego (ADEM) “ também não está preparada para gerir os dossiês de todos os desempregados fronteiriços”.
O ministro do trabalho, Nicolas Schmit, falou à Rádio Latina sobre o assunto e criticou a proposta da Comissão Europeia, até porque – surpreendentemente - ela é rejeitada pela maioria dos fronteiriços.
Em contacto com várias associações de fronteiriços, o ministro do trabalho sublinha que os fronteiriços receiam ser discriminados em relação aos desempregados do seu país de origem.
A razão apontada é o facto de a legislação em matéria de desemprego ser diferente em cada Estado-membro.
No Luxemburgo, o subsídio pode ser atribuído durante um ano. A indemnização equivale a 80% do último salário do desempregado. Em França, por exemplo, o valor do subsídio é de 57% do salário, durante dois anos.
Redação Latina
