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Um terço das empresas do setor manufatureiro não tem trabalhadores suficientes
Economia 10.06.2022 Do nosso arquivo online
Crise

Um terço das empresas do setor manufatureiro não tem trabalhadores suficientes

Quase um terço das empresas do setor da manufatura não tem pessoas qualificadas suficientes para trabalhar.
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Um terço das empresas do setor manufatureiro não tem trabalhadores suficientes

Quase um terço das empresas do setor da manufatura não tem pessoas qualificadas suficientes para trabalhar.
Foto: Unsplash / Bakhrom Tursunov
Economia 10.06.2022 Do nosso arquivo online
Crise

Um terço das empresas do setor manufatureiro não tem trabalhadores suficientes

Susy MARTINS
Susy MARTINS
Quase um terço das empresas do setor da manufatura não tem pessoas qualificadas suficientes para trabalhar.

Segundo um comunicado da Câmara dos Ofícios (Chambre des Métiers, em francês), o problema já subsistia antes da pandemia da covid-19, mas piorou entretanto.

Sobretudo as empresas do setor da construção não encontram trabalhadores suficientes. É também neste setor que mais se sente a falta de matérias-primas. 


Patrões defendem semana de mais de 40 horas para quem quiser
Numa altura em se fala sobre a redução do tempo de trabalho em vários países, os patrões no Luxemburgo defendem o contrário.

De acordo com a Câmara dos Ofícios, o impacto da pandemia, a guerra na Ucrânia e a inflação elevada fazem com que as empresas tenham cada vez mais dificuldades em manter os seus preços, diminuindo a sua margem.

No primeiro trimestre deste ano, 51% das empresas deram a indicação de que já tiveram de aumentar os preços, sendo que 64% das empresas planearam fazê-lo no segundo trimestre de 2022.


Patrões consideram que há demasiados feriados e licenças no Luxemburgo
União das Empresas Luxemburguesas considera que "num contexto de falta de trabalhadores" a "atratividade do Luxemburgo" não vai passar por mais licenças ou redução do tempo de trabalho.

O organismo relembra que a pandemia ainda não acabou e que muitas empresas têm de enfrentar certas consequências, como a falta de trabalhadores que estão infetados.

O recente aumento de casos de infeção na Ásia, nomeadamente na China, também tem perturbado as cadeias de abastecimento.

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