A Grécia, a Turquia e a Itália são os únicos países europeus onde os trabalhadores independentes representam mais de 20% da população ativa.
O Luxemburgo é o terceiro país da Europa com a mais baixa taxa de trabalhadores independentes. Segundo um mapa com dados de 2021 do Eurostat, feito pela empresa de estatística Landgeist, os trabalhadores independentes no Luxemburgo representam 9,2% da população ativa.
A Noruega tem a taxa mais baixa, onde apenas 4,6% dos assalariados são trabalhadores independentes. A Alemanha tem 8,5%, seguida pelo Luxemburgo.
No outro extremo, a Grécia, a Turquia e a Itália são os únicos países europeus onde os trabalhadores independentes representam mais de 20% da população ativa.
Na Europa, a maioria das pessoas trabalha como empregados de outras pessoas ou de uma empresa. De acordo com o Eurostat, isto acontece porque a maioria dos trabalhadores prefere a estabilidade de um emprego ou porque não tem coragem, competências e capital para iniciar o seu próprio negócio.
“É preciso avançar com políticas redistribuitivas para evitar que o populismo se desenvolva” em resposta às pressões migratórias, afirma Frédéric Docquier, responsável pelo programa de investigação “Crossing Borders” do Luxembourg Institute of Socio-Economic Research (LISER).
O horário de trabalho tem vindo a diminuir nos últimos anos em toda a União Europeia (UE) e o Luxemburgo - apesar de ter uma taxa superior à da UE - não é exceção.
O número de trabalhadores jovens está a diminuir no Luxemburgo. A idade média dos trabalhadores no Grão-Ducado é agora de 41 anos. A conclusão é de um estudo feito pelo Instituto de Investigação Sócio-Economica do Luxemburgo (Liser, na sigla em inglês) que fez a fotografia sobre a situação dos trabalhadores assalariados no país, entre 1994 e 2018. O retrato é o de uma população ativa envelhecida.
A percentagem de trabalhadores no Luxemburgo que foram vítimas de esgotamento diminuiu ligeiramente nos últimos três anos, embora em algumas áreas se mantenha um risco acrescido.
Os jovens luxemburgueses e franceses são os que maior risco correm de serem assediados moralmente no local de trabalho, revela um estudo da Câmara dos Assalariados do Luxemburgo.