Taxa de inflação situou-se nos 2,8% em outubro
Taxa de inflação situou-se nos 2,8% em outubro
O valor do Grão-Ducado representa um aumento ligeiro de 0,1 pontos percentuais, face à taxa registada em setembro que foi de 2,7%.
No total da zona euro e da UE, a inflação ficou nos 2,2%. Os combustíveis continuam a dar o maior contributo para o aumento dos preços, seguido pelos serviços, alimentação, álcool e tabaco.
Estes dados saíram no dia em que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, advertiu para o aumento das "incertezas para as perspetivas a médio prazo" da inflação.
Num congresso da banca europeia, Draghi disse que o Conselho de Governadores poderá analisar melhor os riscos para o crescimento e a inflação na próxima reunião de dezembro, quando tiver novas projeções macroeconómicas do BCE.
Contudo, Draghi insistiu que, se as condições financeiras piorarem excessivamente ou se as perspetivas da inflação se deteriorarem, o BCE deve reagir e ajustar o ritmo de orientação das taxas de juro.
Atualmente, o BCE empresta aos bancos semanalmente a 0% e cobra aos bancos 0,4% pelo excesso de reservas e reduziu as compras de dívida pública e privada para 15 mil milhões de euros em outubro e deixa de adquirir dívida em janeiro.
Draghi afirmou que "não há razão para que o crescimento na zona euro termine de forma abrupta".
O presidente do BCE considerou que o enfraquecimento que a economia da zona euro atravessa neste momento é normal depois do crescimento precedente e que é de caráter temporal.
"Uma desaceleração gradual é normal na medida em que a expansão amadurece e o crescimento converge para o seu potencial a longo prazo".
"Mas a expansão da zona euro ainda é relativamente curta em duração e pequena em tamanho", segundo o presidente do BCE.
O banqueiro italiano sublinhou que a economia da zona euro cresceu durante cinco anos e que se espera que a expansão se mantenha nos próximos anos.
