Sobrecarga das despesas de habitação é quase o dobro para quem vive na cidade
Sobrecarga das despesas de habitação é quase o dobro para quem vive na cidade
Em 2021, 10,4% da população da União Europeia (UE) que residia nas cidades vivia num agregado familiar afetado pela sobrecarga de despesas de habitação, revelam os dados do Eurostat divulgados esta quinta-feira. Nas zonas rurais, aponta o gabinete de estatísticas europeu, a sobrecarga dos custos com habitação sobre as famílias era de 6,2% - uma diferença de 4,2%.
No Luxemburgo, essa diferença foi menor. Nas cidades do Grão-Ducado, a taxa atingiu 7,8% dos agregados e 4,3% das famílias residentes em zonas rurais, em 2021. A diferença destas para o meio urbano foi, assim, de 3,5%.
No conjunto da UE, as taxas mais elevadas de sobrecarga do custo da habitação nas cidades foram observadas na Grécia (32,4%), Dinamarca (21,9%) e Países Baixos (15,3%). Por outro lado, as cidades da Lituânia, Malta e Hungria registaram as percentagens mais baixas (1,6%, 2,9% e 3,1%, respetivamente).
Nas zonas rurais, as taxas mais elevadas também foram registadas na Grécia (22,0%), seguindo-se a Bulgária (13,3%) e a Roménia (10,8%). Já as taxas mais baixas de sobrecarga de custos de habitação, nestas áreas, foram registadas no Chipre (1,3%), Irlanda (1,6%) e Hungria (2,2%).
Em termos globais, no ano de 2021, a taxa de sobrecarga de despesas de habitação foi mais elevada nas cidades do que nas zonas rurais em quase todos os países da UE, exceto na Bulgária, Roménia, Croácia, Lituânia e Letónia.
No território português, embora os agregados urbanos tenham sido mais afetados por essa sobrecarga que os rurais, a diferença situou-se nos 2,1%. Nas cidades, a taxa foi de 6,6%, enquanto nas aldeias e vilas atingiu 4,5%.
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