Setor automóvel propõe apoio do Estado para compra de carros novos
Redação
Esta é uma das medidas previstas na lista de medidas para recuperar o setor automóvel apresentada ao Governo.
Com o confinamento e a crise a venda de automóveis entrou em colapso, tanto no Luxemburgo como noutros países. O setor automóvel divulgou, esta sexta-feira, uma lista de 25 acções para garantir a recuperação da economia, a nível europeu e nacional.
A prioridade é um relançamento coordenado da acção industrial. Entre as propostas do setor automóvel está a introdução de medidas destinadas a incentivar os residentes comprar veículos novos, sejam eles elétricos ou não.
As vantagens fiscais, os incentivos à compra de veículos novos ou os prémios de desmantelamento poderiam estimular o mercado, afirma a Febiac, numa nota divulgada pelo L'essentiel, que representa os construtores e importadores de automóveis no Luxemburgo.
O setor automóvel foi afetado por uma quebra de 50% na venda de novos veículos no Luxemburgo.
De acordo com dos dados divulgados pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), que revelam os nefastos efeitos da crise pandémica sobre o setor automóvel, o Luxemburgo vendeu em março deste ano 2.798 veículos ligeiros de passeiros, ou seja, metade das 5.621 unidades vendidas em igual período do ano passado.
O Luxemburgo "vai viver uma profunda recessão ao longo de todo o ano". O organismo de estatísticas do Luxemburgo prevê uma queda de 6% no Produto Interno Bruto.
Estamos perante uma crise muito longa que vai levar ao aumento das famílias sem capacidade para pagar as suas dívidas, afirma um dos economistas que coordenou um estudo do LISER sobre os desafios que se avizinham para a economia do Grão-Ducado.
A 52ª edição do Autofestival é uma ocasião a não perder para a cerca de uma centena de concessionários automóveis e garagistas no Luxemburgo, que apostam no festival para contrariar a quebra de vendas em 2015, a contracorrente da tendência mundial.
LSAP justifica a necessidade de levar o tema à Câmara dos Deputados face à instabilidade bancária recente nos EUA e na Suíça e ao peso do setor financeiro no Luxemburgo.
Marcados pela falência de três bancos norte-americanos e pela aquisição forçada do Credit Suisse, estes dias provocaram uma onda de pânico entre os investidores, a fazer lembrar a crise de 2008.
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