O Tribunal de Comércio do Luxemburgo decretou a falência de seis empresas recentemente.
Depois de meses de salários em atraso, o Tribunal do Comércio do Luxemburgo decidiu decretar a falência de seis empresas de construção. A Portolux-Construction é uma delas. Só neste caso a empresa lança cerca de 20 trabalhadores no desemprego. Para os trabalhadores desta empresa já foram feitas as declarações de crédito das verbas a receber para o tribunal, revela Liliana Bento, secretária sindical adjunta para o setor da construção e engenharia civil da LCGB .
Outra das empresas que entrou em processo de falência é a Idealhomelux onde cerca de 12 trabalhadores vão ficar sem trabalho. Neste caso, os trabalhadores não recebiam salários desde agosto de 2022. A terceira empresa a decretar falência foi a Kraft. Também a Raphael Paysage não paga salários desde novembro e já abriu um processo de falência.
Outros dos casos é a Cenaro Munsbach S.a.r.l que viu a falência decretada, assim como a Atelier Krys Deco.
"Tem sido uma fase muito complicada e muitas empresas estão em dificuldades e haverá mais casos em que vai ser declarada falência", alerta Liliana Bento, da LCGB.
Preços das matérias primas a valores "inimagináveis", diminuição dos concursos de novas obras das autarquias e atrasos nos pagamentos são algumas das razões apontadas para a crise no setor.
A falência da empresa TC Constructions vai atirar 70 trabalhadores para o desemprego. Há também uma dezena de funcionários, que já tinha pedido demissão, à espera dos salários em atraso.
A empresa TC Construction, que presta serviços ligados à área da construção civil, está à beira da falência, podendo arrastar 70 pessoas para o desemprego no Luxemburgo.
A empresa de limpeza Domotec Home Service entrou em processo de insolvência e a sua falência foi decretada na passada segunda-feira pelo Tribunal de Comércio do Luxemburgo. O encerramento desta firma vai empurrar 30 trabalhadores para o desemprego.
O Tribunal do Luxemburgo declarou na quinta-feira a falência da empresa de construção civil Maison du Plâtre, deixando 40 trabalhadores, quase todos portugueses, no desemprego.
"Enquanto não se vende, não se constrói nada” o que torna difícil “assegurar os encargos das empresas e a massa salarial”, alerta Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Constructions.
Em tempo de falta de mão-de-obra e com as eleições legislativas à vista, os industriais pedem exatamente o contrário aos políticos: o aumento das horas efetivas de trabalho
A situação no setor da construção é tão grave que as empresas estão a pensar pedir ao Governo a aplicação do regime de desemprego parcial (chômage partiel). Uma medida nunca solicitada para o setor da construção.
"Enquanto não se vende, não se constrói nada” o que torna difícil “assegurar os encargos das empresas e a massa salarial”, alerta Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Constructions.
Em tempo de falta de mão-de-obra e com as eleições legislativas à vista, os industriais pedem exatamente o contrário aos políticos: o aumento das horas efetivas de trabalho
A situação no setor da construção é tão grave que as empresas estão a pensar pedir ao Governo a aplicação do regime de desemprego parcial (chômage partiel). Uma medida nunca solicitada para o setor da construção.