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Residentes do Luxemburgo são dos europeus que menos gastam em comida
Economia 2 min. 01.02.2023
Consumo

Residentes do Luxemburgo são dos europeus que menos gastam em comida

Consumo

Residentes do Luxemburgo são dos europeus que menos gastam em comida

Economia 2 min. 01.02.2023
Consumo

Residentes do Luxemburgo são dos europeus que menos gastam em comida

Ana TOMÁS
Ana TOMÁS
Os habitantes do Grão-Ducado despenderam menos de 10% do seu rendimento doméstico para alimentos e bebidas não alcoólicas, em 2021.

Na União Europeia, os residentes do Luxemburgo são dos que menos dinheiro gastam, em relação ao que ganham, com alimentos e bebidas não alcoólicas. 

De acordo com os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Eurostat, em 2021 os residentes do Grão-Ducado gastaram 9% do seu orçamento em comida e bebidas. 

O país é o segundo dos 27 Estados-membros da UE onde os cidadãos gastam menos dinheiro com os bens alimentares, sendo superado apenas pela Irlanda, onde a percentagem é inferior. Os irlandeses destinam 8,3% aos bens alimentares.


Quanto mais ganham, mais os consumidores gastam em produtos bio
Feitas as contas, os consumidores do Luxemburgo consagram, em média, cerca de 12% do seu orçamento com alimentação a produtos biológicos.

Áustria (10,9%), Dinamarca e Alemanha (ambos 11,8%) completam o grupo de cinco países onde os gastos com comida levam uma menor fatia do orçamento, de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.     

Segundo o Wort, o facto do Luxemburgo e da Irlanda serem os dois países onde as despesas com a alimentação pesam menos no orçamento doméstico pode ser explicado pelo nível salarial, que é significativamente mais alto nesses dois países do que em muitos outros estados europeus.

Em contrapartida, em estados como a Lituânia, Bulgária, Estónia, Polónia e Eslováquia, onde os rendimentos médios são significativamente mais baixos, os cidadãos gastam, em média, um quinto do seu rendimento em comida e bebida. A Roménia é o país onde esse gasto é maior e onde representa quase um quarto (24,8%) do rendimento doméstico dos cidadãos. 

A média da UE é de 14,3%, uma percentagem pouco acima das da Bélgica e da França, onde as despesas com alimentação correspondem a 13,4% e 13,9% do orçamento familiar. 

Já em Portugal, os gastos com comida e bebidas não alcoólicas representam 17,9% do rendimento doméstico, um valor equivalente ao da Hungria (17,8%).

Gastos com alimentação valem 7,1% do PIB total da UE

Ainda de acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat, os agregados familiares na UE gastaram mais de 1,035 mil milhões de euros em "alimentos e bebidas não alcoólicas", em 2021. Este valor equivale a 7,1% do PIB total da UE, sublinha o organismo. 


Preços mundiais dos alimentos bateram recordes em 2022
Trigo, milho e óleo de girassol foram alguns dos produtos que encareceram significativamente devido à guerra na Ucrânia.

Apesar disso, houve um ligeiro decréscimo no peso deste tipo de gasto no orçamento das famílias. Se em 2021, a média da despesa total das famílias da UE com alimentos era 14,3%, em 2020 ela correspondia a 14,8%, o que representa uma diminuição de 0,5 pontos percentuais (pp). 

Em comparação com o ano de 2020, a percentagem da despesa total das famílias com alimentos diminuiu em todos os países da UE, exceto na Polónia e Eslováquia, onde aumentou (0,2 pp nos dois Estados). Por outro lado, as maiores diminuições registaram-se na Grécia (-1,7 pp), Lituânia (-1,4 pp) e Croácia, Estónia e Eslovénia (todos -1,3 pp).


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