Rendas congeladas por mais seis meses
Rendas congeladas por mais seis meses
Até ao verão do próximo ano as rendas vão manter-se congeladas no Grão-Ducado, depois dos deputados terem aprovado unanimemente o diploma que oficializa que no prazo de dois meses os senhorios estão impedidos de aumentar o valor cobrado aos arrendatários.
Assim como o conjunto de medidas pensadas para atenuar os efeitos da crise sanitária, esta medida foi pensada para retirar o peso da expectativa ao orçamento familiar. Até agora, o congelamento estava previsto até ao fim do ano. Agora, pela mão do governo os arrendatários têm mais seis meses para respirar fundo. Já que, tal como o desemprego parcial, o regime foi alargado até junho de 2021.
Entretanto, durante o debate, os deputados do Déi Lénk propuseram que este congelamento se mantivesse até, pelo menos o próximo ano, mas a ideia acabou por recolher apenas quatro votos a favor.
Em simultâneo, face às evidências económicas, o governo decidiu ainda promover uma data de medidas de incentivo aos comerciantes e à população. Em causa, para já, estão apenas as rendas pagas para fins habitacionais. Por outras palavras, os proprietários de lojas ou outros espaços comerciais ainda podem aumentar as rendas se assim o entenderem
Os restaurantes e os bares vão manter as portas fechadas até, pelo menos, o fim da segunda quinzena de janeiro. Em compensação, o prazo dos vouchers de refeição e dos hotéis também foram prolongados, assim como o mecanismo do desemprego parcial.
Em média, de acordo com dados publicados pelo AtHome em abril passado, as rendas médias mensais dos apartamentos do Grão-Ducado são de 1,616 euros e 2,963 euros para uma casa. Isto representa um aumento de 6% entre março de 2019 e março de 2020 para os apartamentos e 2% para as casas.
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