A Associação das Companhias de Seguros (ACA) avalia os prejuízos causados pelas intempéries em 50 milhões de euros.
O balanço da ACA é ainda provisório. As inundações, causadas pela chuva que se abate sobre o país há horas a fio, não provocaram feridos mas os danos materiais são avultados.
Desde 1 de junho de 2017 que as seguradoras luxemburguesas propõem um "seguro inundações" como complemento ao seguro de habitação.
Em troca de um suplemento financeiro, que varia em função da companhia, o seguro inundações cobre prejuízos até 200 mil euros por ano e por sinistro.
A Associação das Companhias de Seguros deixa ainda uma recomendação às pessoas sinistradas: tirar fotografias aos prejuízos e contactar o segurador para obter informação sobre os procedimentos de indemnização.
Note-se ainda que não há prazo-limite para declarar os prejuízos, mas o quanto antes melhor.
Num comunicado a ACA sublinha que os seguradores estão mobilizados para acelerar a indemnização e responder o mais rapidamente possível a todas as solicitações.
O custo total da catástrofe, que é a "mais cara da história dos seguros luxemburgueses", está atualmente "estimado em 125 milhões de euros", refere a ACA.
As inundações de 14 e 15 de julho no Grão-Ducado foram as piores na história do país e a catástrofe mais cara para as seguradoras. Danos ascendem aos 120 milhões de euros.
A queda deve-se ao impacto da covid-19. Apesar de os seguros "não vida" terem crescido 8,81% no segundo trimestre graças ao impacto da chegada de novas seguradoras ao Luxemburgo, depois do Brexit, lê-se ainda no relatório.
A praça financeira do Luxemburgo deverá recuperar três mil postos de trabalho nos próximos dois anos, por causa do Brexit. A previsão é do responsável do Luxembourg for Finance, Nicolas Mackel, que falou à AFP.
Esta semana, mais uma companhia de seguros anunciou a sua deslocalização para o Luxemburgo. Esta é a sexta seguradora com sede em Londres, que decide mudar-se devido aos efeitos do Brexit.
Ao fim de doze dias de conversas, a Hungria continua a levantar "questões económicas" para não conseguir cortar a dependência em 100% da Rússia. Os principais pontos da reunião desta segunda-feira.
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