Preços dos bens alimentares no Luxemburgo subiram 11% em outubro
Preços dos bens alimentares no Luxemburgo subiram 11% em outubro
Os preços dos alimentos no Luxemburgo subiram 11% em outubro face ao mesmo período do ano anterior.
Segundo a análise de conjuntura do Statec, publicada quarta-feira, esta subida representa um quinto do aumento da inflação no Grão-Ducado (7%).
Os produtos alimentares que mais encareceram no país foram a carne (+12%), o pão e os cereais (+12%), os laticínios e ovos (+13%) e os legumes (+13%), refere o flash do instituto de estatísticas luxemburguês.
De acordo com o Statec, "as tensões em torno da oferta de fertilizantes, os riscos climáticos e a repercussão tardia da evolução dos preços da energia e dos metais, no primeiro semestre, contribuíram para esta evolução na inflação alimentar". Efeitos que, adianta o organismo, deverão abrandar em 2023.
A subida dos preços dos alimentos no Luxemburgo foi, ainda assim, inferior à média observada na zona euro, no período em análise (outubro), onde se registou um aumento histórico de 15%.
PIB deverá crescer 1,5% em 2023
Na análise de conjuntura, o Statec estima que o PIB do Luxemburgo, em 2023, seja superior ao de 2022, estimando que ele cresça 0,5% no ano que agora termina e 1,5% no próximo.
O impacto positivo do emprego explica as estimativas de crescimento do organismo luxemburguês, que acompanham a tendência registada no conjunto dos países da zona euro.
Em outubro, o desemprego na zona euro caiu para 6,5%, atingindo um mínimo histórico desde 2008. No Luxemburgo, manteve-se na casa dos 4% (4,6%), referem os dados divulgados hoje pelo Eurostat.
No entanto, alerta o Statec na sua análise, tudo pode mudar com os preços do gás cuja evolução se mantém incerta para 2023.
"Se se vier a concretizar um novo pico dos preços, o custo das medidas estatais poderá aumentar", adverte o orgnismo.
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