Preços do gás desceram na primeira metade deste ano na UE mas subiram no Luxemburgo
Preços do gás desceram na primeira metade deste ano na UE mas subiram no Luxemburgo
A evolução dos preços do gás no Luxemburgo, na primeira metade deste ano, seguiu uma evolução ascendente, em contraciclo com a tendência dominante na União Europeia (UE), no mesmo período.
Os preços médios do gás registaram nos primeiros seis meses de 2021 uma trajetória de descida, face a igual período de 2020, diminuindo ligeiramente para 6,4 euros por 100 kWh, nos 20 dos 23 Estados-membros da UE que comunicaram os preços do gás natural no sector doméstico, refere o estudo publicado, esta quarta-feira, pelo Eurostat.
Contudo, em três países, entre os quais o Grão-Ducado, observou-se a tendência inversa. Os preços aumentaram na Dinamarca (19%), Alemanha (8%) e Luxemburgo (6%).
As razões para esta subida em contraciclo não foram as mesmas nos três países. Enquanto na Dinamarca foi o custo da energia o principal responsável pelo aumento dos preços, na Alemanha e no Luxemburgo foram os impostos que desencadearam essa subida.
Nos 20 países que registaram descidas, as maiores diminuições de preços verificaram-se na Lituânia (-23%), seguida da Eslováquia (-10%) e da Polónia (-9%).
Em termos absolutos, os preços médios do gás doméstico no primeiro semestre de 2021 foram mais baixos na Lituânia (2,8 euros por 100 kWh), Letónia (3 euros) e Hungria (3,1 euros) e mais elevados nos Países Baixos (9,6 euros), Dinamarca (9 euros) e Portugal (7,6 euros).
Eletricidade aumentou na primeira metade do ano
No que se refere à eletricidade, os aumentos não começaram apenas há umas semanas.
De acordo com o mesmo relatório, na primeira metade de 2021, os preços médios da eletricidade doméstica, na UE, aumentaram ligeiramente em comparação com o mesmo período de 2020, passando de 21,3 euros por 100 kWh para 21,9 euros por 100 kWh.
Os preços aumentaram em 16 Estados-membros, tendo a maior subida sido registada na Eslovénia (+15%), seguindo-se a Polónia (+8%) e a Roménia (+7%). Já as maiores diminuições foram observadas nos Países Baixos (-10%) - onde a descida dos preços se deveu, sobretudo, às reduções fiscais -, no Chipre (-7%) e na Lituânia (-6%).
Em termos totais, os preços médios da eletricidade doméstica, na primeira metade de 2021, foram mais baixos na Hungria (10 euros por 100 kWh), Bulgária (10,2 euros) e Malta (12,8 euros) e mais altos na Alemanha (31,9 euros), Dinamarca (29 euros), Bélgica (27 euros) e Irlanda (25,6 euros).
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