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Próximo ano deverá ter três parcelas de indexação salarial
Economia 05.12.2022
Statec

Próximo ano deverá ter três parcelas de indexação salarial

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Próximo ano deverá ter três parcelas de indexação salarial

Economia 05.12.2022
Statec

Próximo ano deverá ter três parcelas de indexação salarial

Ana TOMÁS
Ana TOMÁS
O Statec estima que o aumento do custo salarial médio no Luxemburgo se fixe nos "6,3%" este ano e nos "5,6% em 2023, sobretudo por efeito das sucessivas indexações".

O ano de 2023 poderá ter três parcelas de indexação dos salários, segundo avançou esta segunda-feira Serge Allegrezza, diretor do Statec.

"A parcela de índice que não foi paga este ano poderá ser paga no primeiro trimestre de 2023", referiu o responsável do instituto de estatísticas luxemburguês à RTL. Serge Allegrezza disse acreditar que possa haver uma terceira parcela de índice no final do próximo ano, "mas ainda é demasiado cedo para confirmar esta informação", advertiu.


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Mesmo assim, sem os acordos tripartidos, a situação seria pior.

As declarações foram feitas no mesmo dia em que o Statec publicou uma nota de conjuntura com previsões já para o próximo ano.

De acordo com o organismo, os níveis historicamente elevados de inflação que têm marcado o ano de 2022, embora de forma menos pronunciada no Luxemburgo do que em qualquer outra parte da UE, vão ter reflexos em 2023.

Seguindo a subida da inflação, e as indexações, o custo salarial médio (CSM) "mostra um forte crescimento no segundo trimestre de 2022 na zona euro e no Luxemburgo", começa por sinalizar o Statec, na sua análise. Nos 12 meses que se seguirá deverá ainda verificar-se o impacto dessas varáveis, embora de forma menos pronunciada. 


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Segundo o Statec, as medidas custarão 1,7 mil milhões de euros aos cofres do Estado e permitirão apoiar famílias e empresas.

O instituto estima que o aumento do CSM per capita, no Luxemburgo, se fixe nos "6,3%" este ano e nos "5,6% em 2023, sobretudo por efeito das sucessivas indexações". 

Já em relação ao rendimento disponível real das famílias per capita - ou seja, o poder de compra -, é previsível que 2022 reflita uma estagnação, enquanto que 2023 deverá trazer um aumento de "cerca de 2%", sendo que "o poder de compra das famílias de baixos rendimentos  é significativamente apoiado pelas medidas decididas durante as negociações tripartidas", acrescenta o Statec. 

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