A central sindical OGBL junta-se ao coro de críticas ao Governo sobre o aumento dos preços da energia. Um aumento que está a ter impacto sobretudo nas famílias de baixo e médio rendimento, já afetadas pelo aumento do preço da habitação e pelas perdas ligadas à pandemia.
Segundo os recentes dados do Eurostat, o Luxemburgo foi o Estado-membro com maior aumento dos preços de combustível, entre setembro de 2020 e igual período deste ano, com mais 30,7%. Soma-se a isto o aumento do preço do gás em 31% desde janeiro de 2021.
Apesar de o Governo ter anunciado já um aumento do subsídio de custo de vida de 200 euros para 2022, os responsáveis do sindicato defendem, em comunicado, que esse aumento não é suficiente para compensar as perdas associadas ao aumento dos preços.
Como solução, a OGBL pede ao Governo para repetir a duplicação do subsídio de custo de vida no próximo ano, como fez em 2020, no âmbito da pandemia, para equilibrar o poder de compra.
Os responsáveis sindicais propõem ainda o adiamento do aumento do imposto sobre emissões de carbono, até a economia voltar a estabilizar, e uma intervenção pública para limitar a evolução dos preços da energia.
A OGBL critica ainda o Governo luxemburguês de estar a aliar-se aos países nórdicos e de língua alemã, que estão a bloquear a reforma do mercado europeu do gás e da eletricidade.
O organismo de defesa dos consumidores do Luxemburgo apela ao Executivo que não aumente, em janeiro, a taxa sobre as emissões de carbono face à subida de preços da gasolina e do gasóleo, no país.
Aumento de 200 euros no subsídio de vida cara é, para já, o único reforço, confirmou o Ministério da Energia ao Contacto. OGBL considera que valores atuais não chegam.
Desde o início do ano, não houve uma semana em que as estações de serviço não tenham sido obrigadas a rever as suas tarifas em alta. Os preços pré-crise covid-19 não tardarão a voltar às bombas.
Foi preciso olhar duas vezes para os valores dos aumentos. Só o gasóleo disparou quase sete cêntimos por litro. A gasolina 98 octanas subiu mais de cinco cêntimos. Será que o tempo do combustível barato no Luxemburgo tem os dias contados?
Está em curso um projeto-piloto que irá permitir aos trabalhadores transfronteiriços viajar gratuitamente entre o parque de estacionamento da P&R em Roussy-le-Village e o Grão-Ducado.
A Europa consome mais do que precisa e deita fora parte dos alimentos de que dispõe, afirma a associação ambientalista em relatório divulgado esta terça-feira.
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