OGBL e LCGB criticam posição da UEL sobre aumento do salário mínimo
OGBL e LCGB criticam posição da UEL sobre aumento do salário mínimo
“A posição da União Luxemburguesa das Empresas (UEL) relativa ao aumento do salário social mínimo é revoltante”. A declaração é das centrais sindicais OGBL e LCGB que, em comunicado conjunto, afirmam estar “chocadas” com a atitude da UEL.
Na semana passada o Governo anunciou um aumento do salário mínimo de 2,8% a partir de 1 de janeiro do próximo ano. Para a UEL neste contexto atual de crise económica e sanitária um tal aumento “não é sustentável para as empresas”. A organização defendeu na altura que o aumento “não só vai destruir os empregos existentes como também impedir a criação de novos postos de trabalho”. Daí ter reivindicado que o projeto de lei que estipula o aumento do salário mínimo, seja retirado, e não vá a votos no Parlamento.
Segundo o OGBL e a LCGB os trabalhadores que ganham o ordenado mínimo têm o direito a este aumento, uma vez que se trata de uma adaptação à evolução dos salários no Luxemburgo. Ou seja, segundo os sindicatos, este aumento já ocorreu há pelo menos mais de um ano, nos outros salários.
No comunicado a UEL dava conta que nos últimos dois anos, o salário mínimo já aumentou de 7%. Uma “informação errada”, segundo os representantes dos trabalhadores, que sublinham que o aumento foi de 4,56%.
Resumindo, os sindicatos defendem que esta crise económica não pode ser resolvida em detrimento das pessoas que trabalham.
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