Marca de vestuário H&M fecha todas as lojas na Rússia
Marca de vestuário H&M fecha todas as lojas na Rússia
A gigante sueca do vestuário H&M anunciou esta segunda-feira o fim das operações na Rússia. A marca, que já tinha suspendido as vendas no país após a invasão russa da Ucrânia, anunciou que o fará gradualmente. Isto significa que os cerca de 6.000 trabalhadores da empresa no país vão ficar sem trabalho.
"Após cuidadosa consideração, vemos que é impossível continuar os nossos negócios na Rússia, dada a situação", disse a chefe executiva do grupo, Helena Helmersson, numa declaração.
Como parte da retirada do mercado russo, a H&M vai, no entanto, reabrir temporariamente as suas lojas, que foram encerradas no início de março, para vender o inventário restante.
Estabelecida na Rússia desde 2009, a H&M tem cerca de 6.000 empregados. "Estamos profundamente tristes com o impacto que isto terá nos nossos colegas e estamos muito gratos por todo o seu trabalho árduo e dedicação", acrescentou Helena Helmersson.
De acordo com o grupo, a saída deverá custar cerca de 189 milhões de euros, incluindo uma redução nos lucros da empresa.
Após a invasão da Ucrânia, várias empresas suecas suspenderam temporariamente as suas atividades na Rússia. O fabricante de automóveis Volvo suspendeu as vendas e a produção na sua fábrica em Kaluga, na Rússia central, enquanto que a gigante das comunicações Ericsson anunciou que iria suspender as entregas aos clientes russos.
Também a gigante do mobiliário Ikea decidiu "reduzir as suas atividades na Rússia e Bielorrússia", que já tinham sido suspensas após o início da ofensiva russa na Ucrânia.
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