Luxemburgo entre os países da UE com menos trabalhadores imigrantes com contrato temporário
Luxemburgo entre os países da UE com menos trabalhadores imigrantes com contrato temporário
O Luxemburgo é o terceiro país da União Europeia (UE), com a percentagem mais baixa de trabalhadores imigrantes, de outro Estado-membro, com contrato temporário, indica um estudo lançado, esta quarta-feira, 26 de maio, pelo Eurostat.
De acordo com gabinete de estatísticas europeu, em 2020, 6,8% dos trabalhadores nascidos noutro país da UE e a laborar no Grão-Ducado tinham um trabalho temporário - a terceira percentagem mais baixa neste grupo de trabalhadores, a seguir à Hungria (4,2%) e à Irlanda (6,6%).
No extremo oposto, a percentagem de pessoas nascidas noutro Estado-membro da UE a trabalhar num emprego temporário foi maior em Espanha (27,0%), seguida dos Países Baixos (19,3%) e da Itália (18,3%).
O Eurostat refere que, em 2020, 13,8% dos trabalhadores temporários eram trabalhadores nascidos num Estado-membro diferente daquele onde exerciam a sua atividade profissional. Uma percentagem que sobe para 20,3%, entre os trabalhadores nascidos fora da União Europeia, e que desce para 11,8% quando esses trabalhadores são nativos do próprio país.
Em comparação com 2019, as percentagens em 2020 revelaram um decréscimo em todos os grupos: menos 1,5 pontos percentuais (pp) nos trabalhadores temporários nascidos fora da UE, menos 1,4 pp nos trabalhadores nascidos noutro Estado-membro da UE e menos 1,2 pp nos trabalhadores nativos.
Portugal entre os países com mais trabalhadores temporários
Segundo o Eurostat, em 2020, a percentagem mais elevada de trabalhadores nascidos fora da UE com contratos temporários foi registada na Polónia (40,6%), seguida de Chipre (35,8%), Espanha (35,1%), Portugal (26,8%) e Suécia (25,2%). Em contrapartida, a percentagem mais baixa foi observada na Estónia (2,1%), seguida pela Áustria (6,9%), Hungria (7,2%) e Irlanda (7,5%).
Já a percentagem de trabalhadores temporários no total de trabalhadores nativos foi a mais elevada em Espanha (21,8%), seguida pela Polónia (17,9%) e por Portugal (16,6%). Por outro lado, as percentagens mais baixas registaram-se na Lituânia (1,1%), Roménia (1,2%), Estónia (2,6%), Letónia (2,7%) e Bulgária (3,5%).
No que respeita ao Luxemburgo, a percentagem de nativos com contrato temporário é de 6,3%, subindo para 11,3% no que se refere aos trabalhadores imigrantes, nascidos fora da UE, cerca de metade dos 20,3% da média comunitária
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