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Luxemburgo é o país da UE com a menor taxa de trabalhadores sobre-qualificados
Economia 2 min. 10.03.2023
Eurostat

Luxemburgo é o país da UE com a menor taxa de trabalhadores sobre-qualificados

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Luxemburgo é o país da UE com a menor taxa de trabalhadores sobre-qualificados

Foto: Chris Karaba
Economia 2 min. 10.03.2023
Eurostat

Luxemburgo é o país da UE com a menor taxa de trabalhadores sobre-qualificados

Ana TOMÁS
Ana TOMÁS
O Grão-Ducado é o Estado-membro onde há menos população, independentemente da origem da sua cidadania, com qualificações a mais para o trabalho que tem.

O Luxemburgo é o país da União Europeia (UE) que tem menos pessoas a trabalhar com qualificações a mais. 

Segundo os dados do Eurostat divulgados esta quinta-feira, em 2021, o Grão-Ducado foi o Estado-membro que apresentou as mais baixas taxas de sobre-qualificação da sua população empregada, independentemente da nacionalidade dos trabalhadores residentes. Apenas 4,8% dos cidadãos luxemburgueses tinham qualificações a mais, uma percentagem que subia para 5,5% no caso dos residentes provenientes de outros países da UE e para 8,2% no caso dos residentes originários de países não comunitários.


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Os dados do Luxemburgo confirmam a análise geral do gabinete de estatísticas europeu de que os trabalhadores não nacionais são mais suscetíveis de serem sobre-qualificados do que os nacionais. 

De acordo com o Eurostat, na UE, em 2021, a taxa de sobre-qualificação era de 39,6% para cidadãos não comunitários (-1,9 pontos percentuais (pp) do que em 2020) e de 32% para cidadãos de outros países da UE (-0,2 pp). Em contrapartida, a taxa de sobre-qualificação dos nacionais era de 20,8%, mais 0,2 pontos percentuais do que em 2020. 

No conjunto dos 27, a percentagem mais elevada de cidadãos extracomunitários sobre-qualificados foi registada na Grécia (69,5%), seguida da Itália (67,1%), Espanha (57,0%), Estónia (46,4%) e Áustria (46,2%). 

Já no que que se refere aos cidadãos de outros países da UE que tinham qualificações a mais para os trabalhos que desempenhavam, em 2021, as percentagens mais elevadas concentravam-se no Chipre (50,3%), Grécia (48,2%), Itália (46,9%), Espanha (46,2%) e Irlanda (41,4%). 


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Em números totais (cidadãos nacionais, não nacionais comunitários e não nacionais extra comunitários), a maior percentagem de trabalhadores com excesso de qualificações foi registada em Espanha (34,5%), seguindo-se a Grécia (32,1%), Chipre (29,5%), Irlanda (26,8%) e Áustria (26,2%).

Em Portugal, a percentagem de nacionais sobre-qualificados foi de 13,7%, em 2021, enquanto a de não nacionais de países de fora da UE se fixou nos 41,3% (não foram disponibilizados os dados referentes a cidadãos não nacionais do espaço comunitário).

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