Luxemburgo é o país com a menor diferença salarial entre mulheres e homens na UE
Luxemburgo é o país com a menor diferença salarial entre mulheres e homens na UE
É o país que melhor fica na fotografia das disparidades salariais entre os estados membros da União Europeia neste século XXI. Os salários ainda não estão totalmente equiparados em ambos os sexos, e para o desempenho das mesmas funções, como seria justo, mas os auferidos pelas mulheres trabalhadoras do Grão-Ducado são os que mais se aproximam dos salários pagos aos homens.
No Grão-Ducado a diferença é de 0,7%. Já a vizinha Alemanha está entre os países que possuem maiores discrepâncias de dinheiro recebido ao final do mês por ambos os sexos.
O segundo país com menor diferença nos salários femininos e masculinos é a Roménia, com 2,4%, já distante do Luxemburgo. Eslovénia (3,1%) e Itália (4,2%) vêm a seguir.
Do lado contrário, o país com maior disparidade salarial é a Letónia, onde os homens ganham mais 22,3% do que as mulheres, ocupando cargos idênticos ou executando as mesmas funções. Estónia (22,1%) surge a seguir.
Entre os países vizinhos do Grão-Ducado, o mercado de trabalho ainda não promove como deveria a igualdade salarial do género.
Alemanha. Uma grande diferença
Na vizinha Alemanha as mulheres ganham 18,3% menos do que os homens, surgindo o país em 5º lugar, atrás da Áustria (18,9%) e Suíça (18,4%). A França, onde reina uma diferença de salários de 15,8% entre os dois sexos, ainda surge abaixo da média europeia (13,0%). Bem melhor está a Bélgica, que ocupa o sexto lugar de menor distância salarial (5,3%).
E Portugal? O país surge em 12º lugar na tabela com uma diferença salarial na ordem dos 11,4%. Segundo o Eurostat, o estudo foi realizado junto de empresas com uma dezena ou mais de funcionários em todos os países, à exceção da Checoslováquia e Irlanda.
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