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Lufthansa vai recrutar 20.000 pessoas na Europa
Economia 2 min. 21.11.2022
Aviação

Lufthansa vai recrutar 20.000 pessoas na Europa

A companhia procura, sobretudo, pilotos, técnicos, especialistas em informática, advogados, pilotos e tripulação de cabine.
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Lufthansa vai recrutar 20.000 pessoas na Europa

A companhia procura, sobretudo, pilotos, técnicos, especialistas em informática, advogados, pilotos e tripulação de cabine.
Foto de arquivo: Boris Roessler/dpa
Economia 2 min. 21.11.2022
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Lufthansa vai recrutar 20.000 pessoas na Europa

AFP
AFP
São precisos colaboradores de 45 áreas para postos na Alemanha, Áustria, Suíça e Bélgica.

O maior grupo aéreo europeu lançou esta segunda-feira uma campanha para recrutar 20.000 pessoas na Europa, numa altura em que se vê a braços com uma forte recuperação do tráfego aéreo e da escassez de mão-de-obra no setor.

A Lufthansa está "a recrutar 20.000 novos colaboradores" em "45 áreas" diferentes nas suas instalações na Alemanha, Áustria, Suíça e Bélgica, revelou o grupo em comunicado.

Em particular, estão a ser procurados "técnicos, especialistas em informática, advogados, pilotos e tripulação de cabina", acrescentou.

Uma "parte" destas ofertas de emprego são novos postos de trabalho, sendo o resto substituições de funcionários que "deixaram" o grupo, disse à AFP um porta-voz da Lufthansa.

Grupo quer ter 115.000 trabalhadores em 2023

De acordo com números publicados este outono, a Lufthansa tinha 108.000 trabalhadores no final de setembro, e pretende ëlevar este número para cerca de 115.000 no final de 2023, abaixo dos 138.000 funcionários que tinha no final de 2019, antes da pandemia.

Para realizar estes recrutamentos, a transportadora vai lançar uma campanha de comunicação "na imprensa, na rádio e online, bem como em todas as redes sociais" para chegar aos candidatos.

Tal como a indústria da aviação no geral, a Lufthansa sofre de falta de pessoal, tendo muitas pessoas abandonado o setor permanentemente após a pandemia.

Ao mesmo tempo, a empresa alemã cortou 30.000 postos de trabalho entre 2020 e 2021 devido à crise da covid-19.


Alemanha vende últimas ações da Lufthansa depois de salvar empresa
A companhia aérea foi salva da falência pelo governo alemão em junho de 2020.

Empresa assegura "ter deixado a pandemia para trás"

Mas o grupo, que é proprietário da Austrian, Swiss, Eurowings e Brussels Airlines, está agora a a ter um melhor desempenho. A Lufthansa está a beneficiar da forte recuperação do tráfego aéreo nos últimos meses e assegurou em novembro "ter deixado a pandemia para trás".

A empresa teve um lucro líquido no segundo trimestre deste ano e pela primeira vez em mais de dois anos.

Em outubro chegou mesmo a aumentar as suas perspetivas de rentabilidade, esperando agora um lucro operacional de mais de 1.000 milhões de euros este ano, em comparação com menos de 500 milhões anteriormente.

Em meados de setembro, o Estado alemão vendeu todas as suas restantes ações na Lufthansa, nas quais tinha assumido uma participação de 20% em 2020, como parte de um plano de resgate de 9 mil milhões de euros em resposta à crise sanitária.

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