Cheias de 2021 foram as mais caras de sempre
Cheias de 2021 foram as mais caras de sempre
As cheias dos dias 14, 15 e 16 julho de 2021 foram as mais graves da história do Luxemburgo e por consequência também as mais caras. A afirmação foi da ministra das Finanças, Yuriko Backes, no Parlamento.
Segundo a ministra, a maior catástrofe natural do país deixou muitas famílias e empresas em situação difícil. O apoio financeiro às vítimas custou 133 milhões de euros às seguradoras e 30,5 milhões ao Estado, num envelope total de 100 milhões de euros que o Governo 'reservou' para o efeito.
Yuriko Backes sublinhou ainda que as intempéries de julho de 2021 mostraram que num país pequeno as consequências de uma catástrofe desta natureza abrangem rapidamente todas as regiões. É por isso que o Executivo está a analisar, em conjunto com o setor das seguradoras, os modelos de seguros possíveis no sentido de proteger da melhor forma os cidadãos.
Questionada se a criação de um "fundo para catástrofes naturais" não seria a solução adaptada para este tipo de situações, Backes rejeitou esta ideia, uma vez que um "fundo desse tipo necessita de uma capacidade de financiamento grande".
Uma vez que o mercado luxemburguês é pequeno, a ministra defende que o setor das seguradoras teria muitas dificuldades em assumir esses encargos.
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