Inflação desce na zona euro para 1,4% em janeiro
Inflação desce na zona euro para 1,4% em janeiro
A taxa de inflação desceu em janeiro deste ano, para 1,4%. No último mês do ano passado, a inflação tinha atingido os 1,5%.
Os dados hoje publicados pelo Eurostat confirmam a estimativa apresentada em fevereiro. O maior contributo para a subida dos preços veio dos serviços, com um contributo de 0,7 pontos percentuais (p.p.), seguidos pela alimentação, álcool e tabaco (0,36p.p.) e pela energia (0,26 p.p.).
A taxa de inflação mais baixa registou-se na Grécia, com 0,5%, e a mais alta na Roménia, com 3,2%. Portugal apresenta uma das taxas mais baixas, de 0,6%. O Luxemburgo aparece a meio da tabela, com uma inflação de 1,6%.
Já a inflação subjacente na zona euro – que exclui a energia e a alimentação, cujos preços são mais voláteis – subiu: de 1,1%, para 1,2%. Esta taxa de inflação é olhada com atenção pelo Banco Central Europeu (BCE) precisamente por ser menos volátil. No entanto, não deve chegar para que o presidente daquela instituição suba os juros a partir dos últimos meses deste ano. A previsão é a de que as taxas de juro se mantenham nos atuais níveis até ao verão deste ano. Contudo, os mercados não acreditam que a subida venha a acontecer antes de 2020. Isto porque a economia da zona euro está a dar sinais de abrandamento.
Ontem, foram divulgadas as atas da última reunião do BCE, segundo as quais o Conselho de Governadores prevê um abrandamento do crescimento da economia da região da moeda única já no curto-prazo, o que poderá levar o BCE a adiar a subida das taxas de juro e a continuar a sua política de estímulos à economia da zona euro. Recorde-se a meta do BCE fixa a taxa de inflação abaixo, mas próximo dos 2%.
