Indústria manufatureira enfrenta maior risco de falências
Indústria manufatureira enfrenta maior risco de falências
Pelas contas feitas pela Câmara dos Ofícios (Chambre des Métiers) o cenário não é otimista: só a indústria manufatureira representa 11% das empresas que faliram em 2021 no país. Apesar de considerar que os números não são dramáticos, o organismo que representa os interesses do setor diz que o fim das ajudas do Estado representa uma "ameaça" para o setor.
O Governo pôs fim a grande parte dos apoios públicos às empresas ao abrigo da crise pandémica. Na prática isto significa que 30% destas ajudas têm de ser agora reembolsadas pelas empresas, representando um valor total de 338 milhões de euros.
Segundo a Câmara dos Ofícios, os patrões têm agora de encontrar uma forma de devolver este dinheiro ao Estado, ao mesmo tempo que os bancos estão a endurecer as condições de acesso ao crédito.
Há outro fator que não está a ajudar à retoma: a falta de matérias-primas que está a provocar um aumento dos preços.
São fatores que estão a preocupar o diretor-geral, Tom Wirion, e que podem ter repercussões negativas na indústria do país nos próximos meses. Para minimizar esse impacto, Tom Wirion defende uma reforma da legislação sobre as falências, nomeadamente em matéria de insolvências.
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