Hotéis da capital em "ponto morto". Perdas ascendem aos 80%
Hotéis da capital em "ponto morto". Perdas ascendem aos 80%
O responsável destacou à Rádio Latina a difícil situação dos hotéis que vivem do turismo de negócios, frisando que esses são os mais afetados pela crise atual. Com restrições nas viagens, recurso ao teletrabalho e cancelamento de conferências e seminários não há clientes diz a Horesca.
Koepp diz que muitos hotéis na capital registam taxas de ocupação na ordem dos 20%, acrescentando que, com isso, "não dá para sobreviver". O secretário-geral da Horesca adianta que o principal problema "é que a nível internacional está tudo fechado", estimando que a situação só melhore em junho ou julho de 2021, se houver vacina e se as pessoas aderirem à vacina.
Sobre o futuro, o responsável insiste que é preciso uma resposta clara do Governo, entre as quais o prolongamento do regime especial de desemprego parcial. Koepp fala também na possibilidade de a União Europeia declarar o ramo do turismo como "setor lesado" para que as empresas continuem a ter acesso a ajudas públicas. Caso contrário, alerta, muitas serão forçadas a fechar as portas.
No que toca às unidades hoteleiras mais viradas para o turismo de lazer, a situação é mais animadora. François Koepp ressalva que para algumas empresas a temporada foi positiva, sobretudo no norte e leste do país, com alguns hóteis lotados. Note-se que para apoiar o ramo da hotelaria, o Governo distribuiu vouchers de 50 euros a residentes e trabalhadores transfronteiriços. Os cupões podem ser usados até ao dia 31 de dezembro deste ano. Os hotéis, pensões, pousadas e parques de campismo que participam na iniciativa podem ser consultados no site visitluxembourg.lu.
(Diana Alves, jornalista do Contacto e Rádio Latina)
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