Governo diz que ‘turismo de combustíveis’ é “fenómeno marginal”
Governo diz que ‘turismo de combustíveis’ é “fenómeno marginal”
O Governo luxemburguês classifica o chamado ‘turismo de combustíveis’ como um “fenómeno marginal”, baseando-se nos resultados do primeiro estudo sobre os impactos económicos da venda de carburantes no Luxemburgo.
Segundo o documento, o número de automobilistas ou camionistas que se deslocam expressamente ao Luxemburgo para atestar o depósito das suas viaturas “já não é tão significativo” como antigamente, embora o preços dos combustíveis no Grão-Ducado seja significativamente mais baixo do que nos países vizinhos (Alemanha, França e Bélgica).
Contudo, o estudo sobre o ‘turismo de combustíveis’ não inclui os fronteiriços, ou seja, os automobilistas que trabalham no Luxemburgo mas residem num país vizinho.
O relatório revela no entanto que 75% do combustível vendido no Grão-Ducado é “exportado”, o que demonstra a importância do trânsito transfronteiriço nas estradas luxemburguesas.
O estudo do Governo aponta ainda “efeitos negativos” da venda de combustíveis para o Ambiente e a Saúde, com custo para o Estado na ordem dos 3,5 mil milhões de euros por ano, sendo que 0,8% são pagos pelos contribuintes do Luxemburgo.
Em contrapartida, a venda de combustível dá um lucro anual de 2,1 mil milhões de euros ao Estado luxemburguês.
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