Funcionários públicos ganham uma média de 8.700 euros por mês (mais subsídios)
Funcionários públicos ganham uma média de 8.700 euros por mês (mais subsídios)
Quanto ganham realmente os funcionários públicos no Luxemburgo? A resposta está, finalmente, num estudo sobre salários, subsídios e complementos dos trabalhadores do Estado que foi esta quarta-feira divulgado pelo Ministério da Função Pública, com dados referentes a dezembro de 2021.
O salário base bruto de um funcionário público é de 8.688 euros, em média, com subsídio de fim de ano incluído. Além disso, estes trabalhadores recebem ainda um subsídio de refeição de 204 euros por mês e, mais de metade deles, um abono de família bruto de 599, 81 euros.
Além dos funcionários públicos, há outros trabalhadores no Estado, como os empregados do Estado e os assalariados dos Estado, além dos voluntários da Armada.
O salário bruto dos empregados do Estado é de 6.742 euros, em média, recebendo igualmente subsídio de refeição, e mais de metade, recebe também abono de família. Já os assalariados do Estado, auferem um salário base ilíquido de 3.987 euros por mês.
De acordo com o novo estudo, “o valor médio, bruto, dos complementos recebidos por “agente beneficiário” é de 9.384 euros anuais, além da remuneração base”, refere o comunicado divulgado hoje pelo Ministério da Função Pública, tutelado pelo ministro Marc Hansen, e que inclui o estudo dos "Acessórios da Remuneração na Função Pública do Estado".
Há 232 complementos salariais
Estes benefícios são distintos consoante as administrações, e mais de 70% da totalidade do montante destes complementos salariais concentram-se em 10 administrações. A Polícia Grão-Ducal, o Ensino Fundamental e Secundário e a Administração de Estradas e Pontes são os principais beneficiários.
Na Função Pública do Luxemburgo existem 232 complementos salarias diferentes que são atribuídos aos trabalhadores dependendo das carreiras e administrações onde trabalham. Mais de 62% do total de trabalhadores recebe, pelo menos, um subsídio ou suplemento.
Foi precisamente por esta grande diversidade de complementos do salário base dos trabalhadores do Estado que foi decidido realizar este estudo, em 2011, assim ficou assente num memorando assinado pelo governo e pela Confederação Geral da Função Pública (CGFP).
Em dezembro de 2016, ambas as partes reiteraram a “vontade de dar continuidade ao trabalho já iniciado”, como lembra o comunicado do Ministério da Função Pública que apresenta o relatório de 54 páginas.
Em 2022 o estudo foi finalmente publicado.
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