França. Cheque-energia será pago a partir de 21 de abril
França. Cheque-energia será pago a partir de 21 de abril
O cheque-energia de 2023 será pago "a partir de 21 de abril" a cerca de "5,8 milhões deagregados familiares", anunciou esta segunda-feira a ministra da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher, na rádio RMC.
"Pode ser utilizado para pagar a fatura da eletricidade, do gás, a lenha, todas as formas de energia para aquecimento", incluindo o fuelóleo, acrescentou.
O vale, cujo montante pode ir de 48 a 277 euros, pode ser gasto até 31 de março de 2024. "Será enviado a partir de 21 de abril, sem que os beneficiários tenham de se preocupar com nada", precisou o ministério numa declaração.
O apoio será enviado automaticamente por correio "para as 20% de famílias mais pobres, cujo rendimento fiscal de referência por unidade de consumo (RFR/UC) é inferior a 11.000 euros em 2021", segundo o ministério.
Distribuído desde 2018, o cheque-energia é pago uma vez por ano na primavera. No final de 2022, juntou-se a este um vale excecional de 100 a 200 euros para 12 milhões de famílias para fazer frente à inflação.
Vários apoios aprovados no final de 2022
Além disso, e também sujeitos a prova de rendimentos, foram anunciados na mesma altura um vale para fuelóleo de 100 a 200 euros, uma ajuda de 50 a 200 euros para aquecimento a lenha e um subsídio de combustível de 100 euros para trabalhadores com baixos rendimentos.
O governo também limitou o aumento das tarifas de eletricidade a 15% em 2023, após fixar os preços nos 4% em 2022.
Embora o escudo nos preços da eletricidade e do gás, os descontos em bomba e o cheque-energia tenham permitido ao país registar a taxa de inflação mais baixa da zona euro no ano passado, estas medidas representam um custo líquido de quase 43 mil milhões de euros em dois anos.
Na sexta-feira, o Tribunal de Contas instou o governo a "sair definitivamente" da mentalidade "custe o que custar" e a fazer da recuperação das finanças públicas, deterioradas por sucessivas crises, "uma prioridade nacional", criticando a falta de ambição do país nesta área.
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