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Europa não vai receber gás entre 31 de agosto e 2 de setembro
Economia 19.08.2022 Do nosso arquivo online
Crise energética

Europa não vai receber gás entre 31 de agosto e 2 de setembro

Crise energética

Europa não vai receber gás entre 31 de agosto e 2 de setembro

Foto: AFP
Economia 19.08.2022 Do nosso arquivo online
Crise energética

Europa não vai receber gás entre 31 de agosto e 2 de setembro

AFP
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De acordo com a Gazprom, o fornecimento será interrompido para "manutenção".

Os fornecimentos de gás russo à Europa através do gasoduto Nord Stream 1 serão suspensos por três dias, de 31 de agosto a 2 de setembro, por razões de "manutenção", anunciou a gigante russa do gás Gazprom esta sexta-feira.

"A 31 de agosto,  a unidade única de compressão de gás Trent 60 será encerrada durante três dias para manutenção" envolvendo técnicos da Siemens, revelou a Gazprom em comunicado.


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Como resultado, "o transporte de gás através do gasoduto Nord Stream será suspenso durante três dias", acrescentou, observando que a manutenção do equipamento é "necessária a cada 1.000 horas" de funcionamento.

No final deste período, as entregas serão retomadas a um ritmo de 33 milhões de metros cúbicos de gás por dia, disse a empresa.

UE acusa Moscovo de chantagem energética

O anúncio desta decisão arrisca o reacendimento dos receios de escassez na Europa, onde Moscovo é acusada de chantagem energética.

Desde que os países ocidentais impuseram sanções a Moscovo após ter lançado a sua ofensiva contra a Ucrânia, a Rússia vem cortando repetidamente o fornecimento de gás à Europa, que depende fortemente dele.

Antes da guerra, a Rússia era responsável por cerca de 40% das importações de gás da UE.


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Se Putin invadir a Ucrânia, a Europa e os aliados vão impor sanções duras. Em troca, a Rússia cortará o gás à Europa.

Nas últimas semanas, a Rússia justificou os cortes pelo falta de uma turbina Siemens enviada para ser reparada no Canadá, e que, segundo Moscovo, é essencial para que o gasoduto Nord Stream 1 funcione corretamente.

Os países europeus acusam Moscovo de atrasar o regresso da turbina para reduzir os seus abastecimentos e assim exercer pressão sobre eles.

Uma paragem de manutenção de 10 dias em julho causou preocupação entre os países da UE, que há meses tenta diversificar os seus abastecimentos.

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