Um estudo levado a cabo pela empresa Randstad dá conta que a maioria dos trabalhadores está otimista apesar do contexto pandémico e económico. No estudo realizado junto de 800 pessoas, 73% dos sondados dizem querer regressar ao local de trabalho, pelo menos parcialmente.
De facto, com a crise sanitária muitos são os assalariados que continuam a trabalhar em teletrabalho, uma vez que o seu local de trabalho não reúne as condições necessárias para garantir a segurança em termos de contágio.
Ora, mais de um ano depois do início desta crise, a maioria dos trabalhadores gostaria de voltar à empresa, sendo que a falta dos colegas é a razão mais apontada.
Relativamente à vacina, 69% dizem estar dispostos a levar a vacina contra a covid-19, caso o seu trabalho o exija, sendo que 38% responderam que não se vão sentir em segurança no local de trabalho, enquanto que as pessoas que as rodeiam não são vacinadas. 32% dizem mesmo que preferem continuar a trabalhar a partir de casa, enquanto não houver vacinas para todos.
Por outro lado, 6% dos trabalhadores afirmam que o empregador lhes exigiu a vacina. Outros 56% declaram sentir-se pressionados por parte do patrão para o fazer.
Note-se ainda que o estudo revela que os trabalhadores do Luxemburgo não estão preocupados em perder o trabalho nos próximos meses. Apenas 5% dos sondados dizem ter algum receio uma vez que têm um contrato temporário. Outros 6% têm medo que a situação financeira da empresa piore quando o Estado deixar de conceder ajudas financeiras.
O segundo maior sindicato do país defende que o patrão não pode mandar para casa ou obrigar o trabalhador sem CovidCheck a pedir uma licença sem vencimento. Ou, pior, despedi-lo.
Polémica, a intenção do Governo de abrir os cargos de chefia das escolas ao setor privado merece o chumbo do CGPF, "indignado", com a "abordagem sorrateira" para liquidar os trabalhadores do Estado.
Estamos perante uma crise muito longa que vai levar ao aumento das famílias sem capacidade para pagar as suas dívidas, afirma um dos economistas que coordenou um estudo do LISER sobre os desafios que se avizinham para a economia do Grão-Ducado.
Quais serão os trabalhadores mais afetados pela pandemia? Como ficará a economia do país? E ao rendimento das famílias? Um grupo de especialistas dá as respostas.
Em entrevista ao Contacto, o presidente da central sindical LCGB, Patrick Dury, sublinha a democraticidade das eleições sociais, as únicas em que podem participar todos os que trabalham no Luxemburgo. E quer defender os direitos sociais de quem trabalha na revolução digital em que vivemos.
A companhia alemã reduziu perdas para 325 milhões de euros até junho passado. O grupo também mencionou o bom resultado operacional da companhia aérea suíça Swiss.
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