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Inédito. Empresas da construção ponderam recorrer ao desemprego parcial
Economia 16.03.2023
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Foto: AFP
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Inédito. Empresas da construção ponderam recorrer ao desemprego parcial

Madalena QUEIRÓS
Madalena QUEIRÓS
A situação no setor da construção é tão grave que as empresas estão a pensar pedir ao Governo a aplicação do regime de desemprego parcial (chômage partiel). Uma medida nunca solicitada para o setor da construção.

O objetivo é evitar a todo o custo despedir trabalhadores das empresas de construção, explica Miguel Carvalho da Federação dos Empreendedores de Construção e Engenharia Civil do Luxemburgo. 

A proposta de pedir ao Governo o regime de desemprego parcial foi debatida na última reunião desta estrutura e recebeu o apoio de quase todos os membros. Uma medida nunca solicitada para o setor da construção. 

Segundo as projeções, no prazo de seis meses, as empresas de construção deverão deixar de ter trabalho para assegurar o pagamento dos salários a todos os seus trabalhadores. Para evitar despedimentos a solução passa por colocar parte em desemprego parcial.    

Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Construction
Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Construction
Foto: António Pires

"Uma empresa com cem trabalhadores, se tiver seis meses de ocupação a 100% de massa salarial, a partir de seis meses é muito provável que receba encomendas limitadas e tenha apenas ocupação para 60%, tendo 40% de massa salarial sem ocupação”, exemplifica Miguel Carvalho. Com o regime de desemprego parcial pode pedir ao Estado ajuda para “temporariamente assegurar esse pessoal”, explica.  


O setor da construção está a atravessar uma grave crise.
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“Claro que estas são medidas temporárias e se a situação económica não mudar, as empresas serão obrigadas a despedir, o que queremos impedir a todo o custo”, conclui.

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