Crise na Lufthansa. Agora são os pilotos que ameaçam fazer greve
Crise na Lufthansa. Agora são os pilotos que ameaçam fazer greve
Os pilotos da Lufthansa aprovaram por maioria esmagadora o princípio de greve. Em causa estão as reivindicações de aumentos salariais devido à inflação, "um sinal que não pode ser ignorado", segundo o sindicato Cockpit, em comunicado à imprensa.
Apesar da ameaça, isto "ainda não significa automaticamente que tenhamos chegado a medidas de greve", acrescenta a nota, citada pela RTL.
A Lufthansa emprega 5.500 pilotos e o Cockpit é o único sindicato que os represena.
A consulta a estes profissionais deu uma maioria de 97,6% a favor do princípio da greve entre os pilotos de passageiros e 99,3% entre os pilotos de carga. A participação foi de aproximadamente 95% dos membros.
Sindicato quer ainda garantia para assegurar emprego dos pilotos
Os pilotos pedem um aumento de 5,5% nos salários deste ano, depois da indexação automática à inflação e ainda uma garantia sobre o volume da frota da Lufthansa, para assegurar o emprego dos pilotos.
É mais um problema para a companhia aérea, que trava uma outra luta: no passado dia 27 de julho os trabalhadores de terra fizeram uma paralisação de 24 horas, o que causou grandes interrupções no tráfego na Alemanha. O sindicato destes funcionários, o Verdi, exige aumentos salariais de 9,5%.
Em ambos os casos, a administração recusa-se a aceitar as exigências salariais, avança ainda a RTL.
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