Segundo o presidente da Associação de Bancos e Banqueiros é difícil prever o que vai acontecer, e quantas empresas vão entrar em insolvência.
"O setor bancário ainda não sente os efeitos da crise sanitária ligada à covid-19". As palavras são do presidente da Associação de Bancos e Banqueiros do Luxemburgo (ABBL), Guy Hoffmann.
O responsável defendeu em entrevista à RTL que as consequências da crise ainda não são visíveis no setor, mas deverão surgir nos próximos meses. Segundo o presidente da ABBL é difícil prever o que vai acontecer, e quantas empresas vão entrar em insolvência, acrescentando que se não houver retoma económica, os bancos mais pequenos poderão sofrer consequências graves.
No entanto, Guy Hoffmann salienta que não teme grandes problemas para a banca do Luxemburgo, já que tem "boas reservas". O responsável acrescenta ainda que a crise representa uma pressão para o setor que já sentia algumas dificuldades antes da crise, nomeadamente devido aos juros baixos nomeadamente na aquisição de um crédito.
Guy Hoffmann frisa ainda que a crise sanitária mudou o mundo do trabalho, sem exceção para o setor bancário, que também recorreu em grande medida ao teletrabalho. Uma forma de trabalhar que os bancos deverão manter mesmo depois da crise.
Qual o impacto da crise sanitária no setor financeiro luxemburguês? Reunidos em comissão parlamentar, os deputados tentaram obter uma resposta a esta pergunta por parte do diretor-geral da Comissão de Supervisão do Setor Financeiro (CSSF), Claude Marx.
Estamos perante uma crise muito longa que vai levar ao aumento das famílias sem capacidade para pagar as suas dívidas, afirma um dos economistas que coordenou um estudo do LISER sobre os desafios que se avizinham para a economia do Grão-Ducado.
Quais serão os trabalhadores mais afetados pela pandemia? Como ficará a economia do país? E ao rendimento das famílias? Um grupo de especialistas dá as respostas.
Num confinamento que não se sabe quando terminará, muitos se questionam sobre o futuro pós-covid-19 e o consequente regresso à normalidade. As questões relacionadas com o emprego e como se vai portar a economia do país são de particular pertinência sobre os próximos tempos que muitos temem vir a ser sombrios.
Para a maioria dos europeus, alguém que vive no Luxemburgo provavelmente ainda trabalha num banco. Uma imagem criada ao longo de várias décadas em que o setor da banca cresceu exponencialmente, chegando às 212 empresas sediadas no Grão-Ducado. Algumas dessas instituições passaram a integrar a lista dos principais empregadores do país, com as convenções coletivas a garantirem que uma pequena fatia da riqueza que era criada – ou, em larga medida, desviada – era destinada aos empregados do setor. Um Eldorado com que milhares de jovens sonhavam. Até que chegou 2008…
"Estamos a viver vários desafios e um deles tem a ver, justamente, com a falta de capital humano", referiu a secretária de Estado do Turismo portuguesa.
Por exemplo, numa casa de família com um consumo anual de 15.000 quilowatts/hora, os "novos custos anuais ascendem a cerca de 2.918 euros, em comparação com os 1.353 euros anteriores".
"Estamos a viver vários desafios e um deles tem a ver, justamente, com a falta de capital humano", referiu a secretária de Estado do Turismo portuguesa.
Por exemplo, numa casa de família com um consumo anual de 15.000 quilowatts/hora, os "novos custos anuais ascendem a cerca de 2.918 euros, em comparação com os 1.353 euros anteriores".