Os preços aumentam mais rapidamente do que o previsto. O montante é de 84 euros por mês para aqueles que ganham menos de 3.667 euros brutos por mês.
Após a primeira indexação dos salários que ocorreu em abril deste ano, o gabinete de estatísticas, Statec, previa uma segunda indexação no mês de agosto. Mas, segundo as últimas estimativas, esta deveria ocorrer um mês mais cedo, ou seja, a 1 de julho.
"Deveria", uma vez que o governo decidiu adiar a segunda tranche da indexação para o mês de abril de 2023. É uma forma de ajudar as empresas face ao aumento dos preços. Em compensação, os trabalhadores terão direito ao “crédito fiscal energia”.
Esta ajuda deveria entrar em vigor no mês de agosto, mas como a indexação deveria ocorrer já em julho, o Ministério das Finanças confirmou à revista Paperjam que o crédito fiscal deverá ocorrer no mês de julho, ou seja, um mês mais cedo.
A ajuda financeira, que faz parte do "pacto de solidariedade" aprovado entre Governo e parceiros sociais, ficará em vigor até ao mês de abril de 2023, altura em que será gerada a tranche indiciária que foi adiada.
O impacto financeiro para o Estado para este mês suplementar é estimado em 55 milhões de euros. Recorde-se que este "crédito fiscal energia" destina-se tanto aos residentes com transfronteiriços que trabalham no Luxemburgo.
Os montantes de crédito mais elevados oscilam entre os 84 euros e os 76 euros por mês, sendo gradualmente reduzidos para salários e pensões superiores a 100.000 euros por ano.
Aumento deve-se à indexação de 2,5%, que entrou em vigor a 1 de abril. Ao contrário dos salários, em que só será aplicada uma só indexação em 2022, o abono de família vai voltar a subir em agosto deste ano.
Segunda indexação dos salários prevista para agosto será adiada para 2023. Congelamento de rendas e redução dos preços dos combustíveis são outras das medidas do Governo reunido esta quarta-feira com os parceiros sociais. Veja a lista das propostas.
Ao fim de doze dias de conversas, a Hungria continua a levantar "questões económicas" para não conseguir cortar a dependência em 100% da Rússia. Os principais pontos da reunião desta segunda-feira.
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