A Comissão Europeia aprovou hoje o pedido de 300 milhões de euros para apoio às empresas do Luxemburgo afetadas pela crise de Covid-19.
O esquema de apoio foi submetido pelo Grão-Ducado ao abrigo do quadro temporário de medidas de auxílio aos Estados-membros, criado a 19 de março, e destina-se a apoiar empresas, bem como os profissionais liberais afetados pela disrupção económica durante a crise provocada pelas medidas de emergência.
São permitidos, em particular, adiantamentos reembolsáveis até 500 mil euros por empresa. No comunicado enviado, Bruxelas refere que considerou que as medidas propostas são apropriadas e proporcionais à grave perturbação na economia do Luxemburgo.
Ter habitação a preços acessíveis anda "vai demorar alguns anos", porque "construir casas leva tempo" , afirma Pierre Gramegna, ministro das Finanças em entrevista ao Contacto.
Estamos perante uma crise muito longa que vai levar ao aumento das famílias sem capacidade para pagar as suas dívidas, afirma um dos economistas que coordenou um estudo do LISER sobre os desafios que se avizinham para a economia do Grão-Ducado.
Num confinamento que não se sabe quando terminará, muitos se questionam sobre o futuro pós-covid-19 e o consequente regresso à normalidade. As questões relacionadas com o emprego e como se vai portar a economia do país são de particular pertinência sobre os próximos tempos que muitos temem vir a ser sombrios.
O ministro das Finanças deverá apresentar um pacote de medidas para ajudar as empresas a sobreviver neste tsunami económico provocada pela pandemia de Covid – 19 . As bolsas estão a descer a pique na última semana.
A Comissão Europeia publicou as suas previsões de inverno. Para o Grão-Ducado o crescimento será estável nos próximos anos, de 2,6%. A zona euro também progride, mas o passo abranda: não vai passar dos 1,2%.
"Enquanto não se vende, não se constrói nada” o que torna difícil “assegurar os encargos das empresas e a massa salarial”, alerta Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Constructions.
Em tempo de falta de mão-de-obra e com as eleições legislativas à vista, os industriais pedem exatamente o contrário aos políticos: o aumento das horas efetivas de trabalho
"Enquanto não se vende, não se constrói nada” o que torna difícil “assegurar os encargos das empresas e a massa salarial”, alerta Miguel Carvalho, CEO da Carvalho Constructions.
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