Câmara dos Ofícios quer mais previsibilidade na evolução dos custos salariais
Câmara dos Ofícios quer mais previsibilidade na evolução dos custos salariais
A Câmara dos Ofícios mostra-se preocupada com a carga financeira suplementar para as pequenas e médias empresas do setor manufatureiro devido às próximas duas indexações dos salários e ao aumento do salário mínimo social.
Num comunicado esta segunda-feira, o organismo saúda as medidas decididas para as empresas e famílias e mostra-se solidário na luta contra a inflação, mas avisa que as pequenas e médias empresas vivem um clima de incerteza económica para os próximos tempos.
A estes dados, a Câmara que representa o setor manufatureiro sublinha o facto de não se saber com certeza quantas indexações dos salários vai haver para o ano, e pede ao Governo para se comprometer a intervir caso haja mais de duas tranches.
E ressalva ainda que o risco de a inflação continuar a aumentar em 2023 continua presente e não só devido aos preços energéticos.
O novo pacote de medidas de apoio às famílias e empresas deverá ser aprovado esta semana. O aumento do preço do gás será limitado a 15% do preço atual. Quem precisa de gasóleo de aquecimento também vai ver o preço diminuir 15 cêntimos por litro.
O Governo decidiu ainda que o preço da eletricidade não vai aumentar para cidadãos e empresas.
Desta forma, ao conter a subida dos preços, as próximas tranches da indexação vão, provavelmente, ser acionadas só no próximo ano, em fevereiro e abril.
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