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Alemanha junta apoios contra o fim da venda de carros com motor térmico
Economia 2 min. 14.03.2023
Ambiente

Alemanha junta apoios contra o fim da venda de carros com motor térmico

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Economia 2 min. 14.03.2023
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Alemanha junta apoios contra o fim da venda de carros com motor térmico

Lusa
Lusa
A chamada Euro 7, prevista para entrar em vigor em 2025, é uma norma apresentada por Bruxelas para combater a poluição, através do aumento de veículos limpos.

A Alemanha continuou esta segunda-feira a somar apoios à sua oposição à proibição da venda, a partir de 2035, de veículos novos com motor de combustão na União Europeia (UE).

Portugal esteve entre os oito Estados membros que participaram numa cimeira, em Estrasburgo, França, promovida pela República Checa.

Na reunião estiveram fisicamente presentes ministros de Itália, Alemanha, Polónia e República Checa e, por videoconferência, representantes de Hungria, Roménia, Eslováquia e Portugal, segundo fonte do Ministério dos Transportes italiano.


Mais de mil veículos poluentes retirados da estrada no Luxemburgo
Em 2020, os controlos técnicos do Luxemburgo não deram qualquer tolerância aos motores diesel que emitem demasiadas partículas.

O ministro dos Transportes alemão, o liberal Volker Wissing, disse estar confiante em que o seu país chegue a acordo com a Comissão europeia, durante esta semana, quanto a uma solução para a dita proibição.

Já o vice-presidente do governo italiano e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, do partido homónimo, de extrema-direita, afirmou que proibir estes veículos, como a Comissão Europeia propõe, corresponde a "uma prenda para a China", além de significar despedimentos na Itália e não ajudar a defender o ambiente.

A chamada Euro 7, prevista para entrar em vigor a 1 de julho de 2025, é uma norma apresentada por Bruxelas para combater a poluição, ao visar uma redução drástica de todas as emissões nocivas para a atmosfera e aumentar a presença de veículos limpos.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, em declarações à rádio pública France Info, sustentou a manutenção do objetivo 2035 para o final da comercialização de veículos com motor de combustão na UE.

Para Le Maire, qualquer adiamento "é um erro para o ambiente, mas também para a economia, porque há um atraso (da Europa) de cinco a dez anos no veículo elétrico em relação à China", como argumentou.

2Não posso dizer aos grandes fabricantes (franceses) Stellantis e Renault, que tomaram a decisão corajosa e eficaz de mudarem para o elétrico, 'Esperem! Tenho outra ideia. Vamos para o elétrico, mas vamos continuar um bocado com o térmico'", avisou.

Bruxelas aconselhou os fabricantes de veículos para que não se precipitem.

Esta segunda-feira, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, disse, em Paris, que "o processo democrático" sobre o fim da comercialização de veículos com motos de combustão em 2035 ainda não terminou. E que pode haver ajustes.

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