Afinal, não vai haver salário de substituição para os independentes
Afinal, não vai haver salário de substituição para os independentes
Na semana passada, o ministro do Trabalho, Dan Kersch, anunciou na rádio RTL que os trabalhadores independentes iriam ter direito a um salário de substituição a partir do mês de março. Mas esta semana mudou de ideias. A medida destinava-se a todos os trabalhadores por conta própria que tiveram de suspender as atividades por ordem do Governo, no âmbito do combate à pandemia da covid-19.
Mas num comunicado emitido esta terça-feira, o ministro do Trabalho, Dan Kersch, e o ministro das Classes Médias, Lex Delles, anunciaram que, afinal, a União das Empresas Luxemburguesa (UEL) considera que a ajuda introduzida pelo governo, em novembro 2020 sobre a "ajuda aos custos não cobertos" já existente é suficiente.
Ainda segundo os dois ministros, reconfortados com a opinião da UEL, "esta ajuda oferece a melhor proteção possível, combinada com a ajuda imediata para os trabalhadores independentes e a extensão do desemprego parcial". No comunicado pode ainda ler-se que a posição da UEL torna a reivindicação da federação da indústria manufatureira (Fédération des Artisans, em francês) de criar um salário de substituição para os independentes, supérflua.
No início do mês de fevereiro, a federação reivindicou que os independentes pudessem ter acesso aos mesmos direitos dos trabalhadores por conta de outrem, e que não tivessem de pagar do próprio bolso um seguro privado para poderem beneficiar de uma compensação salarial. Dado que pagam os mesmos impostos que os restantes trabalhadores.
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